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 | 23/05/2010 14h30min

Seleção: Kleberson e Gilberto Silva no ringue das coletivas

Jogadores escaparam das saias-justas impostas pelos jornalistas

Marcos Castiel  |  marcos.castiel@diario.com.br

Questionar os questionados. A missão na coletiva deste domingo, dia 23, a terceira desde que a Seleçao está em Curitiba.
No primeiro embate com jornalistas do mundo todo (todas as 220 cadeiras estavam tomadas e mais uma centena em pé), o preparador físico Paulo Paixão e o médico José Luís Runco enfrentaram uma artilharia direcionada às condições físicas de Kaká e Luís Fabiano.

Deste início de convivência pasteurizada, ficou a sensação de que a aposta em Kaká será até o limite imposto pela medicina. Quanto a Luís Fabiano, houve uma aparente tranquilidade e a "quase-certeza" de sua presença na África.

No segundo encontro, laptops, microfones e câmeras registraram espetadas em Michel Bastos e Daniel Alves.O primeiro, até brincadeira por ter sido confundido com Robinho por populares, teve que aguentar, mas enfrentou com personalidade e prometeu ser titular. Já Daniel Alves foi incitado a revelar o que conversara em particular com Dunga. Saia-justa pura, mas saiu-se bem, dizendo que conversa particular não se revela em público.

E agora, Gilberto Silva? E agora, Kleberson? Dois jogadores que estão muito longe de ser unanimidade, principalmente Kleberson, que vem do Flamengo em fase pouco inspirada. Mas é preciso registrar que ambos foram pentacampeões do mundo, portanto, seus currículos servem de escudo para proteção aos questionamentos.

No terceiro round das coletivas, o primeiro a falar foi Kleberson. Com estilo calmo, sereno, driblou as alfinetadas:

— Cheguei na Seleção devagar, conquistei espaço aos poucos e a experiência vai me ajudar agora. Procuro meu espaço novamente, mas meu principal objetivo é fortalecer o grupo. Sempre que fui questionado, mantive a calma, apostei no trabalho, é isso que me faz vencer.

Sobre uma possível necessidade de substituir Kaká, foi bem realista:
— Ele é insubstituível.

Para Gilberto Silva, a tentativa de "confundir" foi perguntar quem, como ele quando chegou à Seleção em 2002, está desacreditado e pode brilhar. A resposta foi evasiva:

— Seria injusto dizer o nome de alguém.

E se havia uma blindagem ou cartilha do Dunga, ele defendeu o comandante:

— Não existe isso, é um trabalho de reta final em termos de preparação, mas está no início. O compromisso é com a Seleção, não só com o técnico.

Nas saias-justas, até agora, no terceiro round, ninguém foi a nocaute.

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