A Liga Nacional de Basquete (LNB) já realizou, nesta temporada, 38 exames antidoping envolvendo todos os 14 clubes que disputaram esta edição do NBB. Foram feitas 26 coletas durante a fase de classificação e 12 nos playoffs.

Para o presidente Kouros Monadjemi, todo esse trabalho que vem sendo realizado pela LNB de combate ao doping é uma vitória do basquete nacional.

– Além do aumento do nível técnico e equilíbrio desta edição do NBB, conseguimos introduzir o exame antidoping. Isso mostra a seriedade e profissionalismo que a Liga vem demonstrando desde a sua criação – comentou.

Para a final da competição, entre Universo e Flamengo, a entidade pretende dar sequência a esse trabalho. Os exames são coletados pelos oficiais de controle antidoping assessorados pelo Doutor Eduardo De Rose, responsável pelo Programa Antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). As amostras são enviadas para um laboratório em Montreal, no Canadá, credenciado pelo Agência Mundial Antidoping (WADA).

De acordo com o Código da Agência Mundial Antidoping (AMA), doping é a utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo, sejam eles potencialmente prejudiciais à saúde do atleta ou a de seus adversários, ou contrário ao espírito do jogo. Quando duas destas três condições estão presentes, pode-se caracterizar um caso de doping.

Segundo o coordenador técnico da LNB, Cláudio Mortari Júnior, as equipes e os atletas foram se adequando durante a competição, disponibilizando um espaço propício para a realização dos controles antidoping.

– Como o exame antidoping é uma novidade no basquete, as equipes vêm se adaptando aos procedimentos estabelecidos pelo COB. Nesta temporada, os clubes fizeram um excelente trabalho – afirmou.