Esportes | 15/05/2010 20h14min
O ex-auxiliar técnico do Grêmio Marcelo Rospide garante não ter tido nenhum desentendimento com a direção do clube do qual se desligou no início deste ano. Em entrevista ao programa Sábado Esporte, da Rádio Gaúcha, o profissional falou sobre as razões de sua saída do Olímpico e revelou ter recusado propostas quando ainda trabalhava pelo Tricolor.
– Meu nome ecoou no país inteiro. Propostas de Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e até São Paulo apareceram, fruto da repercussão que tive na mídia em função do trabalho no comando do Grêmio – disse Rospide, que garante que não foi uma proposta que o fez deixar o clube. – Estou correndo riscos. Sei que é um mercado competitivo, existem treinadores qualificados, mas acredito que pelo trabalho que mostrei, tenho condições de assumir uma equipe.
Rospide foi o técnico interino do Grêmio durante a Copa Libertadores do ano passado, conseguindo uma boa campanha e chamando a atenção de vários clubes do Brasil. Mas ele preferiu continuar no Estádio Olímpico. Agora, espera que os clubes que já o procuraram não percam o desejo de contar com seu trabalho.
– Não quer dizer que as portas estarão fechadas. Muito pelo contrário. Ao permanecer, tive a condição de realizar um trabalho vencedor com o Silas, o que me dá ainda mais condição – afirma.
Rospide garante não ter se desentendido em nenhum momento com a direção do Grêmio. A decisão de deixar o Olímpico já estava tomada antes de sua saída, mas a rescisão foi adiada porque ele queria passar mais tempo com a família. Até que a saída foi inevitável.
– Julguei que era o momento de optar por uma carreira solo, depois de uma longa experiência dentro do clube. Foram 17 anos, desde 1993, quando entrei como estagiário na Escolinha do Grêmio e, desde então, treinei todas as categorias de base – diz Rospide.
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