| 12/05/2010 18h17min
O Figueirense largou bem na Série B deste ano ao derrotar o São Caetano por 1 a 0 fora de casa na 1ª rodada, resultado que deu à equipe os três primeiros pontos na difícil caminhada rumo à elite do futebol nacional. O Furacão agora se prepara para apresentar-se diante da torcida alvinegra, às 21h da próxima sexta-feira, dia 14, diante da Portuguesa. Caso vença no Orlando Scarpelli, o Figueira vai se confirmar como um dos mais fortes postulantes às quatro vagas na Série A.
Caso esteja na lista de relacionados do técnico Marcio Goiano para o confronto, o volante Ygor vai se reencontrar com a Lusa, time que defendeu em 2009. Em entrevista à rádio CBN/Diário nesta quarta-feira, dia 12, o atleta de 25 anos deu a receita para o sucesso na Segunda Divisão: somar pontos no início.
— O importante são as vitórias. No ano passado o Guarani começou muito bem o campeonato e no final deu uma caída, perdeu alguns jogos. Mas, como a gente sempre fala, tinha aquela gordura para queimar. Acho que o diferencial nessa Série B são sempre os primeiros jogos, até porque terá a parada para a Copa e todo mundo pode contratar e se fortalecer. Jogadores chegam, treinadores chegam, e as equipes vão tomar uma identidade. Esses sete jogos (antes da Copa) são fundamentais para começarmos bem.
Ygor também deu sua opinião sobre os pontos fortes da Portuguesa, time que conhece bem:
— No ano passado tive a oportunidade de jogar na Portuguesa e sei bem da força que tem o grupo. Não mudou muita coisa, acho que só o treinador (saiu Vagner Benazzi e entrou Vadão), e é uma equipe muito qualificada. Eles são perigosos na bola parada, tem o (lateral) Paulo Sergio que bate bem na bola e outros jogadores que têm facilidade para bater faltas e escanteios. Eles jogam nesse sistema, então o que eu puder passar para o Marcio e o grupo eu vou passar.
Por fim, o volante alvinegro afirmou que o time deve tentar repetir na Série B as boas atuações da segunda metade do Campeonato Catarinense, quando cresceu na competição após um início irregular:
— Os jogos que fizemos no Scarpelli no final do Campeonato Catarinense servem de exemplo. A gente estava jogando com velocidade, conseguindo envolver os adversários, e temos que jogar assim porque a Série B é muito forte. Tem jogos que vamos encontrar equipes só jogando na bola aérea, querendo cavar falta para ter a possibilidade de fazer gol. Às vezes o primeiro tempo acaba sendo um jogo feio, e no segundo tempo sempre tem espaço para jogar — explicou.
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