O aviso já foi dado. Embora os representantes das cidades-sedes da Copa de 2014 desconversem, o Comitê Organizador da Copa de 2014 vai começar a cumprir o que já havia sido determinado. Quem não tiver as obras viabilizadas um mês depois da aprovação do projeto básico, deve ser cortado da Copa das Confederações, em 2013. Mesmo assim, quem não acelerar o processo, pode até perder o direito a sediar os jogos do Mundial.

Após o fim das vistorias técnicas da Fifa, o Comitê deve emitir um documento aprovando os projetos básicos. Daí, as cidades terão um mês para viabilizar a operação. A viabilização terá de ser documentada, inclusive com as cartas do BNDES para financiamento.

As cidades que não apresentarem estes documentos já devem ficar fora da Copa das Confederações, em 2013. E correm sério risco de serem trocadas. Ou até mesmo, haver a substituição dos estádios por outros que estejam mobilizados e com a viabilização avançada. Por sinal, o grande desculpa das cidades passou a ser a burocracia.

— A liberação dos recursos do BNDES passa por um trâmite burocrático. Não podemos atropelar etapas — disse Luis de Carvalho, gestor do comitê de Curitiba.

Apenas dois representantes de cidades falaram com a imprensa na saída da reunião de ontem, na CBF. Os demais, saíram apressadamente. Um forte sinal de que as coisas não andam tão tranquilas.