| 27/04/2010 13h38min
Os gremistas mais antigos lembram. O volante uruguaio Daniel Cardaccio chegou ao Olímpico em março de 1979, comprado ao Fênix, do Uruguai. Levou cinco meses para estrear, jogou e voltou para Montevidéu sem impressionar. Seu sobrinho, Mathias, briga por vaga no meio-campo do Banfield, adversário do Inter. Titular da seleção sub-20 do Uruguai em 2007, pertence ao Milan.
O melhor ataque
Com 13 gols, o Banfield acabou a primeira fase com o melhor ataque entre todos os 32 times. É verdade que oito desses 13 gols foram marcados contra o Deportivo Cuenca. Os outros foram contra o Nacional, dois, e Morelia, três. O mais curioso é que o Banfield faz mais gols fora do que em casa: foram sete como visitante (quatro no Cuenca, dois no Nacional e um no Morelia). Ou seja, é bom o Inter ficar atento aos contra-ataques dos argentinos. A defesa levou oito gols. Entre os 16 classificados, só está melhor que a do Flamengo, que levou nove.
Campo fértil
O Banfield é conhecido na Argentina por formar grandes jogadores. O maior deles saiu em 1995, direto para a Inter de Milão: Javier Zanetti. O Boca é quem mais se serve da base do Banfield. Buscou lá os canhotos Dátolo e Bilos. Rodrigo Palácio também saiu de lá para a Bombonera, mas foi criado no Olimpo, de Bahía Blanca. No atual grupo, 16 dos 33 jogadores são das categorias de base.
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Mathias Cardaccio, sobrinho de Daniel Cardaccio, jogou na seleção uruguaia sub-20 em 2007
Foto:
Reprodução e Jorge Sanz, AP
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