| 26/04/2010 15h45min
Demitido nesta semana da vice-presidência de futebol do Flamengo, Marcos Braz concedeu nesta segunda uma entrevista coletiva para se despedir do clube. O ex-dirigente disse que contava com o apoio da presidente rubro-negra, Patricia Amorim, mas existia uma pressão para que ele deixasse o cargo. Braz exaltou o bom desempenho da equipe durante sua permanência na Gávea.
– Em nenhum momento houve falta de comando como andaram dizendo. Existia uma pressão muito grande para que houvesse modificação e pegaram uma janela para que isso ocorresse. A Patricia fez o que podia para me segurar no cargo. Saio com a sensação de dever cumprido e com o curso de sobrevivência na selva concluído. Estou com menos duas toneladas nas costas. Só quem sentou nesta cadeira sabe o que é isso. O aproveitamento desta vice-presidência é superior a 70%, um dos maiores da história do Flamengo. São números – afirmou Braz.
Patrícia defende a profissionalização do futebol do Flamengo. Braz diz que entende a troca, e não guarda ressentimentos. O único ataque do ex-dirigente foi direcionado ao assessor de Patrícia Amorim, Bernardo Monteiro, acusado de ser o principal responsável por prejudicá-lo.
– A parte de assessoria estava um pouco desguarnecida. Trabalhar sozinho ali é difícil. Esta pessoa tem nome e sobrenome, e queria me prejudicar – diz Braz, referindo-se a Bernardo Monteiro.
O ex-vice de futebol deixou clara a confiança no título da Copa Libertadores.
– Os jogadores são experientes e acredito que o Flamengo será campeão da Libertadores. Se passar do Corinthians não segura mais. Vou ser campeão como torcedor – finalizou.
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