Esportes | 19/04/2010 17h21min
O assessor de futebol do Inter Roberto Siegmann reclamou das especulações quanto ao motivo do acidente que levou o zagueiro Índio a passar por uma cirurgia para reconstrução de uma artéria do braço, na madrugada desta segunda no Hospital Cristo Redentor. Visivelmente nervoso, o dirigente admitiu que jogadores saem à noite, e disse não ver problemas nisso.
– Jogador de futebol não é seminarista – diz o dirigente, ao relatar uma situação na qual foi a um bar para flagrar atletas colorados após receber uma denúncia. – Encontrei eles tomando refrigerante – lembra.
Siegmann sustentou a versão de Índio, que havia dito que cortou o braço em sua casa. Ele descartou que o atleta tenha brigado, e despistou ao ser questionado sobre sua renovação de contrato, mas elogiou o camisa 3.
– Acho que o Índio é um jogador normal. Acho que ele está indo além as expectativas de idade dele.
Siegmann não poupou críticas à imprensa, afirmando ter lido "uma notícia jocosa" sobre o caso. Para ele, o acontecimento envolvendo o atacante Walter mostrou como um clube deve recuperar um jogador com dificuldades na vida pessoal.
– Se dependesse da opinião de algumas pessoas da imprensa, estaríamos destruídos. Demos uma demonstração pública de um atleta que teve problema que é o atleta Walter. Essa é uma demonstração de como se recupera alguém e dá oportunidade para uma pessoa – argumenta.
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