A chapa do ex-presidente do Flamengo, Kléber Leite, já está sendo montada para a eleição do novo comandante do Clube dos 13. A eleição acontece no próximo dia 12 e um dos quatro vice-presidentes da chapa será o atual vice do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

– O Kléber conversou conosco, apresentou um projeto que nos agradou e acreditamos que ele pode nos ajudar. Oferecemos o nome do Coritiba para apoiá-lo e ele recebi com muito orgulho o convite para ser um dos vice-presidentes – disse Vilson Ribeiro de Andrade.

Segundo Vilson, um dos motivos para não apoiar a situação, que tem como candidato à presidência Fábio Koff, que já ocupa o cargo há 14 anos, é a divisão da cota de TV. O dirigente afirmou que os clubes paranaenses (Atlético e Coritiba) recebem apenas 2,2% de todo o valor, contra 10% de times paulistas e cariocas, o que deixa injusta a disputa em torneios nacionais, uma vez que outras equipes tem mais poder aquisitivo na hora de contratar.

– O que vem acontecendo é um absurdo. De toda a verba de televisão, cerca de R$ 500 milhões, Coritiba e Atlético-PR ficam com apenas 2,2% disto, enquanto clubes de outros eixos ficam com 10%. É uma injustiça enorme. O futebol evoluiu e temos que nos fortalecer. Uns clubes têm tudo e outros não e, com isso, os mesmos sempre vão brigar por títulos, enquanto outros não terão chances - afirmou.

Não está descartado também a inclusão de outros clubes na entidade. Porém, Vilson declarou que, independentemente de qual for a chapa vencedora, muita coisa precisa ser mudada, visando equipes de menor expressão e também clubes que não estão na Primeira Divisão.

– Há um pensamento para rever tudo isto. Quem não está no Clube dos 13 não recebe verba. O próprio Coritiba, agora que caiu, perdeu 50% da verba no ano em que ele mais precisa deste dinheiro. Está na hora de mudar. O Fábio Koff já está lá há 14 anos e o que está acontecendo é apenas o controle das cotas de TV. Mas independente de quem ganhar ou não, é preciso haver uma mudança – completou.

Além de Vilson Ribeiro, compõem a chama os presidentes do Botafogo, Maurício Assumpção, do Vasco, Roberto Dinamite, e do Goiás, Syd de Oliveira.

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