| 02/04/2010 10h48min
Três árbitros catarinenses serão monitorados por um sistema via satélite nos jogos do Campeonato Brasileiro. Pelo menos essa é a intenção da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, que pretende disponibilizar o GPS para 20% dos 400 árbitros que integram o quadro nacional.
Segundo o presidente do Sindicato dos Árbitros de Santa Catarina, Marco Antônio Martins, os escolhidos no Estado foram Célio Amorim e os assistentes Carlos Berckembrock e Cleide Mary Nunes Ribeiro. Os três passaram nos testes físicos e teóricos que ocorreram, nessa semana, em Balneário Camboriú e Itajaí.
No total, 26 árbitros foram testados durante dois dias e quatro acabaram reprovados nos trabalhos físicos. As assistentes Nadine Bastos, Maíra Labes e Loiziane Schapoo postulavam vaga no quadro da CBF e Fernando Lopes, que já pertencia ao quadro, tentava manter a vaga. Fernando também não passou nos testes físicos, mas terá nova chance no dia 13 de abril, quando fará nova
avaliação:
— Os testes mostraram que a
arbitragem catarinense está bem preparada. Só 5% foi reprovada. Mas é claro que precisamos melhorar — afirmou Martins.
Segundo ele, o uso de equipamentos eletrônicos como o GPS para monitorar os árbitros é uma prática já adotada na Europa e agora chega ao Brasil. Martins acredita que não haverá invasão de privacidade com o uso do sistema:
— Já somos vigiados pela imprensa, pelos torcedores, pelos dirigentes. Então não vejo essa medida como uma invasão de privacidade. É mais um equipamento para mostrar as atividades do árbitro a partir do momento em que ele é escalado para atuar em um jogo — explicou.
A data para entrar em ação o GPS, conforme Martins, ainda não está definida. Certo mesmo é que o equipamento ficará preso ao braço do árbitro.
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