Antes de uruguaio Jorge Fossati assumir, no final do ano passado, o Inter teve o comando de Mário Sérgio, ex-meia tricampeão brasileiro invicto pelo clube em 1979. Com uma campanha de 70% de aproveitamento, o treinador levou o time ao vice-campeonato brasileiro, o que acabou rendendo a vaga direta na Copa Libertadores. E o desempenho foi melhor quando ele escalou o time com dois zagueiros, no 4-4-2 ou 4-5-1.

Mário Sérgio variou os esquemas táticos. Foram seis jogos com dois zagueiros, entre 4-4-2 e 4-5-1, nos quais conquistou quatro vitórias, um empate e uma derrota. O aproveitamento foi de 72,2%. Só perdeu pontos para o São Paulo no Morumbi. Em casa, superou Grêmio (1 a 0) e Santo André (4 a 1), e fora, venceu Atlético-MG (1 a 0) e Sport (2 a 1). Foram nove gols marcados e quatro sofridos.

Com três defensores, entre 3-5-2 e 3-6-1, o desempenho do Inter não foi animador: dois empates, uma derrota e uma vitória, no primeiro jogo de Mário Sérgio, 3 a 1 sobre o Náutico no Beira-Rio. Um aproveitamento de 41,6%. Perdeu para o Botafogo, em casa, com dois centroavantes, Alecsandro e Allan Kardec. Foram seis gols marcados e cinco sofridos.

Mário Sérgio chegou como tampão até o final do ano. Segundo a diretoria, o objetivo era conquistar o Brasileirão. Mas o prêmio prometido era pela vaga à Copa Libertadores. Nas 10 partidas sob o comando do ex-meia colorado dos anos 70, o time teve um bom aproveitamento: seis vitórias, três empates e apenas duas derrotas.

Atualmente, Alecsandro é um dos jogadores mais contestados por torcedores do Inter. Ele não marcou nos cinco jogos em que o Colorado não vence – contra Veranópolis, Pelotas e São José pelo Gauchão e Deportivo Quito e Cerro-URU pela Copa Libertadores. No entanto, sob o comando de Mário Sérgio, o centroavante foi o goleador do Inter, com cinco gols. D’Alessandro, Giuliano e Andrezinho aparecem empatados logo atrás, cada um com dois gols. Kleber, Fabiano Eller, Marquinhos e Índio balançaram as redes uma vez cada.