O Avaí entra em campo nesta quinta-feira, dia 18, às 21h50min, disposto a manter o padrão de qualidade que contagiou sua torcida. Apontado como um dos candidatos ao título do Catarinense 2010, o Leão encara o Atlético-Ib pela semifinal do turno, na Ressacada, na condição de favorito. O vencedor vai encarar o Joinville, que se classificou na noite de quarta, ao empatar com o Metropolitano, na Arena.

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Só que no mundo do futebol nem sempre favoritismo é sinônimo de vitória. Único clube do Estado na Série A do Brasileiro, o Avaí carrega sobre os ombros o peso dessa conquista. Ganhou projeção nacional, superou favoritos e terminou o Brasileiro do ano passado em sexto lugar.

Quer dizer, o próprio Leão mostrou aos grandes do futebol nacional que camisa não ganha jogo. Mas o que isso significa? Que o favorito pode ser surpreendido? Isso mesmo. Segundo colocado na fase classificatória, o Leão tem a vantagem do empate:

— Chegou a hora de impor o nosso ritmo, mostrar a nossa força — disse o zagueiro Emerson, que faz hoje o jogo de número 99 com a camisa azurra.

O time que enfrenta o Atlético é uma incógnita. O volante Rudnei e o atacante Vandinho concentraram para o jogo e podem aparecer, pelo menos, no banco.

Ibirama quer surpreender

Se o Avaí é o favorito, o Atlético quer surpreender. Essa é a proposta do técnico Gelson Silva, que projeta um jogo aguerrido e disputado. Afinal, vale vaga na decisão do turno. O retrospecto recente não entra nas contas do treinador.

Ele ressalta que a vitória do Atlético por 3 a 1 sobre o Avaí, na semana passada, ocorreu numa circunstância especial. Na ocasião, o Atlético atuava diante da sua torcida e precisava dos três pontos para garantir a classificação. Foi o que fez. Agora, a realidade é outra. Por tudo isso, Gelson entende que o duelo, desta vez, será diferente:

— A gente não pode ter medo do Avaí. Precisamos nos impor e mostrar coragem para vencer o adversário. Nada é impossível e, se marcarmos bem, teremos uma chance — salientou.

O comandante atleticano sabe também que o torcedor do Avaí é exigente, tanto que pretende usar esse fator como aliado. Mas de que forma? Na avaliação de Gelson, se o adversário adotar a estratégia do empate, o apoio da torcida pode mudar de lado. Neste caso, o que seria um problema para o Atlético acabaria se transformando em uma arma:

— Se o Avaí não souber jogar pelo empate, vai ter problemas. O nível de exigência de um time de Série A é muito maior. É natural essa pressão do torcedor.

Sem o lateral Arlan, que está suspenso, Gelson estuda diferentes formações. Três jogadores podem voltar à equipe — o volante Fabrício, o meia Antônio Carlos e o zagueiro Souza. O meia-atacante Lenílson está confirmado.

AVAÍ

Renan; Gabriel, Rafael, Emerson; Patric, Johnny, Rodrigo Thiesen (Rudnei), Caio (Davi ou Sávio), Uendel; Robinho, Leonardo
Técnico: Péricles Chamusca

ATLÉTICO-IB

Paulo Sérgio; Kléber Goiano, Heverton, Souza; Antônio Carlos, Fabrício (Edvânio), Gilberto, Lenílson, Julinho; Rogério, Maurício
Técnico: Gelson Silva

Arbitragem: Célio Amorim, auxiliado por Claudemir Maffessoni e Josué Gilberto Lamin.
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Horário: 21h50min