Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, anunciou que a seleção de Togo não poderá disputar as duas próximas edições da Copa Africana de Nações. A punição é referente à interferências do governo togolês após o ataque ao ônibus dos jogadores.

O governo de Togo exigiu o retorno da seleção ao país, pois o ônibus que levava os jogadores para Cabinda, em Angola, foi metralhado pelo grupo separatista Flec (Frente de Libertação do Estado de Cabinda). Abalo Amelete, assistente, Stan Ocloo, assessor de imprensa, e o motorista morreram. Obilelé, goleiro reserva, ficou gravemente ferido e passou por uma cirurgia na África do Sul.

O regulamento da Copa Africana das Nações diz que: "a ausência declarada a menos de 20 dias do início da competição final ou durante o torneio implicará uma multa de US$ 50 mil e a suspensão da associação nacional pelas duas edições seguintes da Copa Africana".