A experiência do grupo do Corinthians pode ser um ponto a favor na disputa da Copa Libertadores. A observação é do técnico Mano Menezes. Além disso, o treinador é conhecedor da competição - ele chegou à final de 2007 com o Grêmio, perdendo para o Boca Juniors. O comandante alvinegro destaca que a situação vivida com o Tricolor há três anos serve de alerta para o Timão:

– Precisamos ter o elenco mais numeroso e qualificado possível. Não tínhamos um grupo muito numeroso para poder substituir à altura. Chegamos na final contra o Boca no limite, com cinco ou sem jogadores praticamente sem condições de jogo. Não podemos correr este risco no Corinthians – concluiu.

O treinador evita apontar favoritos, apenas salienta que as equipes que mantiveram a base podem levar vantagem, como é o caso do atual campeão Estudiantes. A meta agora é pensar apenas nos rivais da primeira fase.

– O Corinthians tem objetivos na Libertadores assim como todos os outros têm. Ninguém entra nesta competição com o objetivo de apenas participar. O que queremos fazer é primeiro passar na primeira fase e depois traças metas – afirmou em entrevista ao programa Arena SporTV.

Mano diz já ter uma ideia de equipe para a estreia, mas evita falar em nomes. Ele destaca que o momento é para colocar os atletas em forma e dar entrosamento ao grupo:

– Tenho uma ideia da nossa formação, mas para chegar lá a prática precisa se confirmar. Peço aos jogadores que não se preocupem com isso agora. Eu quero que eles estejam bem preparados, aproveitem nosso momento em Itu – salientou.

O técnico também elogiou as estreias de Tcheco e Iarley com a camisa do Corinthians:

– O Iarley teve um desempenho um pouco acima, pela sua característica e condicionamento. O Tcheco já tem um biotipo diferente, precisa de mais trabalho. Ele é um organizador da equipe e isso precisa de entrosamento – comentou.