Esportes | 30/12/2009 03h56min
A contratação de Wilson Mathias encerra a primeira etapa de reforços do Inter para a Libertadores. É possível que não haja uma segunda rodada de aquisições.
Embora diversos atacantes tenham sido oferecidos, o clube ainda aguarda pelo desempenho de Sobis em seu retorno ao futebol, a fim de tentar nova investida. Tinga viria apenas na janela de agosto. Por enquanto, a ordem é apostar em quatro jogadores do time B: Wagner Silva, Elizeu, Ytalo e Walter. O quarteto está cotado para a Libertadores, caso vá bem no Gauchão.
O clube se preocupa em manter as principais peças, até mesmo administrando alguns descontentamentos. Propostas por Bolívar, Índio, Guiñazu e D’Alessandro foram rechaçadas – a manutenção de Sandro é uma pretensão, não uma certeza.
O sucesso com Giuliano, que em uma temporada tornou-se fundamental para o Inter de Tite e de Mário Sérgio, serve como exemplo para que o clube aposte no quarteto do B.
– Medalhões são feitos em
casa, não são adquiridos. O conjunto é que fará
diferença na Libertadores – afirma o vice Fernando Carvalho.
Nas férias, entre o Catar (onde vive uma de suas filhas) e Montevidéu, o técnico Jorge Fossati levou como tema de casa diversos DVDs de jogos do Inter na temporada. Analisa a todos e, caso entenda necessário, solicitará reforço pontual – além do lateral-direito Bruno Silva, sua indicação.
A ideia é de que Fossati comece a armar o seu time pela defesa, setor que se mostrou vulnerável no ano. Bruno Silva e Nei foram contratados porque, além de jogarem na lateral, também atuam na zaga.
O volante Wilson Mathias chega para ser titular. Caso Sandro permaneça, a equipe pode usar cinco no meio-campo: Sandro, Guiñazu, Wilson Mathias, Giuliano e D’Alessandro – este aproximando-se mais de Alecsandro, no ataque.
– Este time tem potencial para vencer a Libertadores. Não tenho dúvidas disso – conclui Carvalho.
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