| 20/11/2009 15h29min
Duas horas de reunião. Esse foi o tempo que durou a conversa entre jogadores, comissão técnica e o gerente de futebol Toninho Cecílio antes do treinamento do Palmeiras desta sexta-feira.
Segundo o dirigente, o encontro serviu para reforçar o comando da diretoria e alertar que incidentes como o que gerou o afastamento de Obina e Maurício, que trocaram socos durante o jogo contra o Grêmio, não serão mais aceitos.
– Houve uma partida ruim, principalmente pelo incidente, mas temos de reagir. A reunião foi para discutirmos o que se pode ser feito em prol do Palmeiras e reforçar o comando da diretoria. Não vamos admitir um episódio parecido, seja qual for o atleta envolvido. Enquanto eu estiver aqui, não vou mais admitir isso – disse o dirigente.
Referente às declarações de Marcos e Danilo, que criticaram alguns companheiros por falta de empenho, Cecílio pediu que a "roupa suja" seja lavada de forma interna. No entanto, o diretor rechaçou que exista falta de comprometimento entre os atletas.
– Isso foi colocado e não gostei. Tem de se falar diretamente ao companheiro. O que acontece na vida privada eu não me envolvo. São notícias que chegam de fontes que não se deve considerar. Tenho convicção de que o acontece aqui acontece em qualquer equipe. Eu vi uma equipe antes do jogo contra o Fluminense, contra Goiás e Corinthians com muita entrega. Eu não vi falta de comprometimento – afirmou.
O volante Pierre que, ao lado de Marcos, foi poupado dos protestos por parte torcida na entrada do Centro de Treinamento, também falou sobre a reunião e garantiu que o grupo palmeirense nunca esteve rachado.
– O sentimento é o mesmo de 15 milhões de palmeirenses, de tristeza. A reunião foi pacífica, a diretoria colocou o ponto de vista. O grupo nunca teve rachado. Há briga e discussão como em outros clubes, isso foi resolvido. Vamos buscar forças para reagir – finalizou.
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