O presidente Duda Kroeff concedeu entrevista ao programa Sala de Redação, nesta quarta, explicando notícia divulgada pelo colunista Wianey Carlet a respeito da exploração do entorno da nova Arena do Grêmio. O dirigente destacou que todos os detalhes do projeto já foram esclarecidos por Adalberto Preis, e citou a entrevista concedida pelo presidente da Grêmio Empreendimentos ao programa do Clube da Bolinha em 30 de outubro. Kroeff destacou que a área em volta do estádio será de exploração só pela OAS e que isso já havia sido divulgado.

– Eu li o contrato já faz algum tempo. Todos os detalhes são transparentes. Aquele entorno do Humaitá, onde será feito o estádio realmente fica para a OAS. E não poderia ser diferente. A OAS compra o terreno, constrói o estádio, o Grêmio não põe nenhum tostão, e a empresa no entorno faz o que quiser, explora como quiser – declarou.

Veja a entrevista de Adalberto Preis ao Clube da Bolinha

O presidente explicou quais empreendimentos estarão próximos ao estádio:

– O entorno é o shopping, que parece que a OAS vai fazer, o centro de convenções, que deve ser o melhor da cidade, um hotel, apartamentos de moradias. Mas tudo meio longe da Arena. O entorno será só da OAS. Já o estacionamento tem um número de vagas que será da Arena, do Grêmio – comentou.

Kroeff salientou que os recursos serão divididos por cerca de 20 anos na administração do estádio:

– Só a Arena vai custar de R$ 300 a 400 milhões. Nesses 20 anos só do estádio tem uma co-gestão da OAS com o Grêmio e a empresa fica com 25% do que render a Arena, mas não tem nada a ver com patrocínio de camisa. O Grêmio vai entregar o Olímpico. Não vai tirar dinheiro do bolso, mas vai dar o estádio. A OAS fará apartamentos de moradia naquele local – observou.

O dirigente disse ainda que não teria como encontrar um parceiro para a obra se o projeto não fosse vantajoso para ambas as partes:

– O negócio precisa ser bom para os dois. Como o Grêmio vai conseguir fazer uma Arena moderníssima sem tirar dinheiro do bolso, sem ter um parceiro que vá ter lucro? – questionou.