| 06/10/2009 12h08min
A confusão na final do torneio preparatório disputada por Ciser/Araldite/Univille e Flamengo está longe de acabar. Nesta segunda-feira, dia 5, a diretoria do time joinvilense se pronunciou sobre o caso através de um comunicado oficial e prometeu acionar o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) buscando punições contra o Flamengo e Marcelinho, o armador da discussão.
Faltando três minutos para o final do segundo quarto, Shilton (Ciser) e Marcelinho (Flamengo) foram expulsos do jogo, após uma forte discussão. O jogador carioca queria assistir ao restante do confronto da quadra e recusou-se a ir para os vestiários. O árbitro deu tempo para o atleta sair. Como ele não se retirou, o juiz Cristiano Maranho encerrou a partida e a Ciser foi declarada campeã.
A punição ao atleta flamenguista é a forma que a diretoria da Ciser encontrou para amenizar os prejuízos sofridos e a frustração dos torcedores.
No calor do jogo, o técnico Alberto Bial pegou um
microfone e falou para todos os presentes
que o dinheiro gasto com os ingressos seria devolvido. Mas até esta segunda ainda não havia sido tomado nenhuma decisão.
Dirigentes do Flamengo não se entendem
As declarações dos dirigentes do Flamengo sobre a confusão se contradiziam nesta segunda. Em comunicado oficial, André Guimarães, supervisor-geral do basquete, encaminhou a Luisão, diretor técnico da Ciser, um pedido de desculpas pela confusão ocorrida na final do Torneio Ciser 50 Anos.
— Em nome de toda a delegação do Flamengo que esteve em Joinville, envio um pedido de desculpas. Foi um ato isolado, não sendo apoiado pelos demais companheiros de equipe. Comunico que Marcelinho vai ser chamado pela diretoria e cobrado por suas atitudes.
Já o vice-presidente de esportes olímpicos, Carlos Eduardo Maya, em entrevista ao site BasketBrasil, chegou a comentar sobre um complô contra o armador carioca. Por fim, deixou claro que não haverá nenhuma
punição para o atleta ou para qualquer integrante da comissão
presente em Joinville.
— Muitas coisas são ditas de cabeça quente e reitero que não pretendo punir ninguém porque foi um torneio amistoso e achei que não foi culpa nem do meu jogador, nem do técnico e nem do supervisor de nossa equipe — declarou o dirigente carioca.
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