| 02/10/2009 04h59min
O atacante argentino Maxi Lopéz acredita não só na classificação do Grêmio para a Copa Libertadores, como já promete que a equipe, que está a duas posições do G-4, vai lutar como sempre na competição continental no próximo ano. Ele quer fazer pelo menos mais nove gols até o final da temporada e está na expectativa de ser chamado por Maradona.
Em entrevista exclusiva no Olímpico, com a participação do colunista e blogueiro Luiz Zini Pires, o jogador disse que segue gostando muito de Porto Alegre, apesar da sequência de dias chuvosos que marcaram o mês de setembro. Ele também abriu um grande sorriso ao ganhar uma caricatura do compatriota Gonzalo Rodríguez, ilustrador de Zero Hora.
Assista à entrevista com o jogador:
— O time está fazendo todo o possível para conseguir o objetivo. Estamos um pouco longe, mas é como diz a frase: é o imortal tricolor. Tenham esperança porque sempre vamos lutar. Grêmio vai estar na próxima libertadores e vai brigar como sempre o faz — afirmou, ao mandar um recado aos torcedores.
O jogador afirma que tem intenção de continuar no Grêmio, mas que seu futuro deve ser decidido em reunião dentro de algumas semanas. Ele ressalta que vinha de uma boa sequência de jogos antes de se
lesionar:
— Tenho que
retomar essa sequência, me sinto bem e quero fazer pelo menos sete, oito ou nove gols mais para estar em um bom nível e no ano que vem, tratar de não ter lesões.
Ao comentar a amizade com Ronaldinho, que surgiu quando ambos estavam no Barcelona, Maxi afirmou que está tentando, "com jeitinho", convencer o porto-alegrense a voltar para o Grêmio, mas não teve sucesso.
— Acho que em algum momento ele vai voltar porque este time é importante para ele. Seria lindo jogar com Ronaldinho.
Vamos falar com o Assis, que é o procurador, para ver se ele pode fazer alguma coisa — afirmou, rindo.
Em relação à briga pelo título do Brasileirão, ele afirmou que o Palmeiras está se projetando como principal candidato.
— Jogo após jogo, o Palmeiras vai ganhando uma força que será cada vez mais difícil quebrar. Creio que Inter também é uma equipe que joga muito bem futebol, e vem fazendo-o muito bem, mas atualmente, o Palmeiras é
uma equipe que está um pouco acima.
— A verdade é
que estou muito contente, estou feliz, e isso é importante. Seguramente, dentro de algumas semanas, vamos sentar para falar do futuro para o melhor do Grêmio e o melhor para mim.
Maxi elogiou o estilo de Autuori de comandar a equipe:
— O estilo e a relação que tenho com Autuori é uma relação que nunca tive com nenhum dos outros técnicos.
A maioria dos técnicos grita muito e tem temperamento forte, mas isso não contribui para uma melhora da atuação da equipe:
— Ele é um cara tranquilo, que fala sempre, e isso é muito bom. Para o jogador é bom porque ele sempre passa a informação melhor falando do que gritando.
Compatriota e amigo de D´Alessandro, o jogador do Olímpico afirma que o colorado pode ser chamado por Maradona e está muito feliz, porque "se vive muito bem aqui em Porto Alegre e ele está em um time que sempre briga por alguma coisa".
Durante a infância, o futebol era uma paixão
vivida intensamente, durante quase todo o tempo que tinha livre:
—
Era uma paixão que ocupava quase todo o dia. Se eu não estava olhando na televisão, eu estava jogando com meus amigos.
O argentino diz que não imaginava que seria um ídolo do Grêmio e que a vinda para o Brasil era um desafio:
— Queria triunfar no Brasil. É um desafio muito forte para um argentino, é sempre importante vir jogar aqui, mas nunca achei que as pessoas iam transmitir todo esse carinho. Quando eu pensar sobre ir pra Europa ou ficar aqui, o carinho das pessoas é importante.
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