Esportes | 04/09/2009 15h06min
Os jogadores da Seleção Brasileira esperam aproveitar o desespero dos argentinos pela vitória neste sábado, no duelo marcado para as 21h30min (horário de Brasília) no Gigante de Arroyito, em Rosário. O Brasil lidera as Eliminatórias com 27 pontos, enquanto a Argentina vive um momento delicado. Com 22, os adversários estão em quarto lugar e ameaçados por Equador e Uruguai. Apenas os quatro primeiros se classificam para a África do Sul – o quinto disputa uma repescagem.
E a tabela não é nada favorável aos argentinos. Depois do Brasil, eles ainda enfrentam o Uruguai e o Paraguai fora de casa. Por isso, uma derrota para a Seleção seria desastrosa e deixaria os argentinos seriamente ameaçados.
– A Argentina precisa muito mais da vitória do que o Brasil. O Brasil hoje está aqui para vencer. Mas a Argentina está desesperada pela vitória. Eles trouxeram a partida para um campo em que a torcida fica mais próxima, onde há uma pressão maior. Mas estamos acostumados com a pressão, com clássicos, os grandes jogos. Atuamos em grandes clubes europeus – disse Felipe Melo, segundo o site Globoesporte.com.
O capitão Lúcio disse que o Brasil não tem culpa pela atual fase dos argentinos. E que não pode se preocupar com isso.
– Sem dúvida o nosso objetivo é vencer para buscar a nossa classificação. Não podemos pensar na situação do adversário. É um jogo difícil, é uma rivalidade, mas nosso objetivo é nos classificar. Não pensamos no que vai acontecer com eles – disse Lúcio.
O goleiro Julio César joga ao lado cinco argentinos na Inter de Milão. E sentiu bem antes de se apresentar à Seleção Brasileira a situação dos companheiros. O camisa um não perdeu a chance de provocar um pouco os amigos.
– Esta brincadeira que rola antes do clássico é saudável. Na Inter há cinco argentinos e ninguém quer perder a partida porque quando você volta ao clube, precisa aturar as brincadeiras. Espero voltar para Milan e gozar um pouco o Zanetti – disse Julio César.
Felipe Melo lembra que quando a bola rolar, as amizades ficam em segundo plano.
– Amizade existe, mas só quando acabam os 90 minutos. Posso jogar com o meu irmão e vou querer vencer. Claro que com lealdade. Conhecemos a catimba argentina, mas temos as nossas armas. A amizade é fora de campo – disse o volante do Juventus.
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