Após a confusão no Canindé na última terça, na qual conselheiros acompanhados de seguranças armados invadiram os vestiários para cobrar os jogadores da Portuguesa, a procuradoria geral do STJD pediu a interdição do estádio até que aconteça o julgamento do caso. O procurador Paulo Schimitt disse que essa foi uma medida para evitar que isso ocorra novamente no futuro.

– Nós entramos com um pedido liminar para a interdição do Canindé. Isso que aconteceu é inaceitável, não pode ocorrer novamente. A infraestrutura não é adequada, falta controle nesses acessos, por isso pedimos a interdição. Agora cabe ao presidente do STJD decidir – disse Schimitt.

Ainda segundo ele, existem elementos suficientes para que seja oferecida uma denúncia contra o clube e as pessoas envolvidas, mas isso só deve ocorrer na semana que vem.

– Nós já temos elementos suficientes para oferecer a denúncia. Não importa se eles tem porte de arma ou não, é inaceitável pessoas invadirem um local sagrado de concentração para jogadores e comissão, fazendo ameaças, ainda mais com arma de fogo. Por isso pedimos a interdição – afirmou o procurador.

LANCEPRESS