No início do Brasileirão eles eram reservas. Entravam, mostravam serviço, mas seguiam como alternativa de banco para Paulo Autuori e para Tite. No Beira-Rio, o centroavante Alecsandro era um reserva de luxo para formar o ataque numa eventual ausência de Nilmar ou Taison. Já no Olímpico, o nome é Jonas: foi nas suspensões ou lesões dos jogadores da dupla titular, Maxi ou Herrera, que a opção se mostrou como uma solução, assim como aconteceu no Inter.

Jonas e Alecsandro disputaram 16 partidas no Brasileirão e são os goleadores de Grêmio e Inter, respectivamente. O atacante tricolor já balançou as redes oito vezes – ultrapassando número de gols de Maxi López, até então artilheiro com sete. Pelo lado colorado, Alecsandro assumiu o posto deixando por Nilmar, que foi para o Villarreal, da Espanha, e que deixou cinco gols marcados no campeonato nacional. Alecsandro já superou a marca. Com os três gols marcados diante do Santos na quarta, soma agora 10 gols e é o goleador do time.

Mas no Olímpico Herrera já está recuperado de uma lesão no joelho. Embora precise ainda recuperar ritmo, já está à disposição de Autuori. Isso indica que haverá disputa pela titularidade em breve. E essa briga pode até aumentar. Se o Grêmio concretizar a contratação de Leandro, que está no Verdy Tokyo, vai ser mais um para a vaga ao lado de Maxi López.

Já Alecsandro não convive com uma sombra que o ameace diretamente na condição de titular. O atacante Edu, que chegou há duas semanas ao clube, é polivalente, capaz de fazer diversas funções ofensivas. Mas na área, o negócio é com Alecsandro.

Na temporada, Jonas comemorou 18 gols pelo Grêmio, enquanto Alecsandro fez 22 gols pelo Inter.