Caçula da Série A, candidato ao rebaixamento antes do início da competição e lanterna do campeonato ao término da 10ª rodada, parecia que o destino do Avaí era retornar à Segundona no ano que vem. Hoje em quarto lugar, dentro do grupo que vai à Libertadores de 2010, e há 11 partidas sem perder, o Leão da Ilha é a sensação do Brasileirão 2009.

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Técnicos e comentaristas de todo o país buscam explicações para o sucesso do time catarinense, comandado pelo técnico Silas desde o ano passado. Após 21 rodadas disputadas, uma análise dos 33 gols marcados pelo time no torneio até o momento pode ajudar a esclarecer como funciona o ataque do Avaí, responsável pela maior arrancada de uma equipe na história do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos.

Nenhum gol de cabeça

O fato que mais chama atenção na campanha azurra: nenhum jogador do time marcou de cabeça até agora. Com exceção do gol contra do zagueiro Dudé, do Sport, a favor do Leão na 12ª rodada, nenhum tento de cabeça foi marcado a favor do Avaí. O único atleta do elenco que marcou de cabeça até agora foi o zagueiro Émerson, contra, na partida diante do Náutico, na 19ª rodada.

A maioria dos gols da equipe saiu de rápidas trocas de passe, concluídas perto do gol — 23 dos 33 gols foram de chutes dentro da área. O time compensa a falta de um atacante fixo e trombador com muita velocidade na frente. Na criação de jogadas, destaque para o meia-atacante Muriqui, artilheiro do time com 6 gols, que teve participação direta em 45% dos gols da equipe avaiana. Marquinhos, com 5 gols marcados, e William, com 4, são os demais artilheiros do Leão.

Raio-X dos gols do Avaí

23 de dentro da área

3 de fora da área

6 de bola parada (3 de pênalti e 3 de falta)

1 gol contra

Tempo dos gols

15 gols marcados no 1º tempo

18 gols marcados no 2º tempo, sendo 6 nos últimos 15 minutos