Esportes | 23/08/2009 17h23min
Assim como em 2006, Sheilla foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix. A oposto foi um dos destaques na campanha de 14 vitórias em 14 jogos, que deu ao Brasil o octacampeonato, neste domingo, sobre as japonesas, as donas da casa. Ela, no entanto, preferiu adotar um discurso cauteloso.
Remanescente da conquista da medalha de ouro olímpica, há um ano, em Pequim, Sheilla lembrou que a seleção passa por uma nova fase. Paula Pequeno e Jaqueline não disputaram o Grand Prix, assim como as agora aposentadas Waleswka e Fofão.
- Embora peças fundamentais do nosso time tenham sido trocadas, já que estamos passando por um processo de renovação, mostramos que estamos no caminho certo. Mas precisamos controlar a euforia. Não somos imbatíveis. Estamos iniciando um trabalho a longo prazo, com foco em mais um ciclo olímpico e ainda temos muito a melhorar para chegar lá em igualdade de condições com as outras seleções.
Para Sheilla, o seu quarto título no Grand Prix (2005,2006,2008 e 2009) foi o mais difícil. Ainda assim, segundo o Globoesporte.com, ela apareceu entre as melhores em alguns fundamentos. Foi a terceira maior pontuadora com 92 pontos, a quarta melhor atacante com 44,17% de eficiência e ainda a segunda melhor no saque.
- Para mim, esse foi o Grand Prix mais difícil. Vencemos na base da superação do cansaço e da força do grupo. Cada gota de suor, cada esforço, enfim, tudo o que nos superamos para chegar até aqui, valeu a pena. Estamos exaustas, mas estar no lugar mais alto do pódio é fantástico. Conquistar 14 vitórias em 14 jogos não é para qualquer um.
Seleção brasileira feminina de vôlei fechou a competição com 14 vitórias em 14 jogos
Foto:
Franck Robichon, EFE
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