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 | 20/08/2009 10h11min

Para preparador físico do Figueirense, excesso de treinos não é motivo para lesões nos atletas

Bergamo fala que as contusões dependem das particularidades individuais

A sequência de lesões em atletas vem sendo um grande problema para o departamento médico do Figueirense. São vários jogadores com o mesmo tipo de contusão: estiramento na coxa. Os últimos desfalques do Alvinegro foram o goleiro Wilson e o volante Jeovânio.

>>> Assista a entrevista de Bergamo na TVCOM Esportes

Para o preparador físico do clube, Luiz Guilherme Bergamo, as contusões não se dão pelo excesso de treinamento e sim pela particularidade de cada jogador:

— É importante a gente estar sempre colocando que a cada contusão que acontece existe uma particularidade individual para cada situação. Atletas que vieram de outras filosofias de trabalho, adaptação ao nível de treinamento imposta pela nossa metodologia — explicou Bergamo.

— Nos últimos 39 dias, contando 1º de julho até hoje (19 de agosto), nós demos cinco dias de folga, que não houve treinamento nenhum. Três desses 39 dias foram realizados em dois expedientes (manhã e tarde). Nestes 31 dias, treinamos uma vez (período) somente.

Bergamo citou jogadores que vinham de lesões sérias como os casos de Fernandes e Toninho, que passaram por cirurgia:

— Com relação à carga de treino ou excesso de treinamento eu acredito que não seja, é importante colocarmos essa situação. Temos o levantamento de atletas, alguns que vinham de uma inatividade nos últimos seis meses, com lesões sérias, como ligamento cruzado, questão da própria cirurgia do Fernandes, do Toninho, que vieram com históricos de lesões antigas.

Sem culpar diretamente os profissionais que ele substituiu, Luiz Guilherme Bergamo afirmou que uma pré-temporada bem feita faz a diferença para a disputa de uma competição:

— Não queremos culpar ninguém que estava aqui antes, eu vou falar do momento em que eu cheguei aqui, no dia 13 de março. Realmente um fator condicionante é uma boa pré-temporada, nós chegamos aqui no final do catarinense e pegamos o trabalho no meio, com alguns atletas no processo final do trabalho de lesão. Com certeza é um fator condicionante e muito importante e que faz diferença numa equipe de alto nível — concluiu o preparador físico.

O Figueirense volta a jogar nesta sexta, dia 21, às 21h, no estádio Orlando Scarpelli, pela última rodada do turno da Série B contra o São Caetano.

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