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Esportes  | 13/08/2009 16h22min

Decisão do processo da máfia do apito fica para próxima quinta

Desembargador diz que ainda precisa de mais tempo de estudo

Assim como aconteceu na semana passada, o desembargador Christiano Kuntz pediu adiamento da decisão do processo da "máfia do apito". Ele já havia solicitado um prazo maior anteriormente, alegando que precisava de mais tempo para estudar os documentos do caso. Agora, a nova sessão ficou para a próxima quinta-feira.

Os desembargadores Fernando Miranda e Francisco Menin já haviam votado a favor do arquivamento do processo na última semana. Kuntz poderá dar seu voto na próxima quinta ou pedir que o processo seja retirado da pauta por tempo indeterminado. No entanto, para que sejam punidos os responsáveis pelo esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro, será preciso que Kuntz escolha pela sequência do caso, mas acompanhado de um dos outros dois desembargadores, que precisará voltar atrás na decisão anterior.

O mais provável é que o caso seja encerrado sem punição para os réus. Fernando Miranda e Francisco Menin, os outros desembargadores, entendem que os fatos narrados no processo não estão enquadrados em nenhum artigo na Lei.

A fraude da "máfia do apito" consistia em um acerto de resultados com o juiz de determinada partida, o que garantia o lucro de golpistas em apostas milionárias em sites. A única punição concreta e definitiva foi o afastamento dos árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon do quadro da CBF.

Após a confirmação da manipulação de marcações durante as partidas, o STJD remarcou 11 confrontos do Campeonato Brasileiro. Na reedição dos duelos, o Inter acabou prejudicado, e o Corinthians sagrou-se campeão da competição.

As informações são do site Globoesporte.com.

 
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