| 31/07/2009 12h51min
O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pediu hoje informações ao Ministério da Saúde sobre os critérios usados pela pasta para fornecer remédios contra a Influenza A (H1N1).
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O objetivo do MPF é esclarecer uma aparente contradição existente no protocolo adotado pelo ministério, que orienta que apenas pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas devem receber o remédio oseltamivir, apesar de também existir orientação de que tal medicamento, para ser mais eficiente, deve ser ministrado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Segundo o MPF, a instauração do procedimento administrativo vem depois de notícia de recusa a realização de exames laboratoriais e o fornecimento de remédio indicado para os casos de
possível infecção pelo vírus H1N1. O ministério tem 10 dias, depois do
recebimento do ofício, para responder ao MPF. O ofício foi enviado pelo procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias.
O MPF também quer saber quais as orientações repassadas para a realização ou não de exames laboratoriais. O pedido foi feito dentro do procedimento, instaurado na sexta-feira da semana passada, para investigar se os serviços de saúde pública federal, estadual e municipal estão combatendo, prevenindo e controlando a epidemia de gripe A.
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