| 29/07/2009 18h17min
O atacante Maxi López levou adiante a história da suposta tentativa de sequestro de sua mulher, Wanda Nara, que teria ocorrido na segunda-feira da semana passada, dia 22 de julho. Quatro dias depois, uma sexta-feira, o casal registrou ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia, na presença da mãe do jogador e também de Cláudio Batista, do departamento jurídico do Grêmio.
A polícia já está investigando o episódio. Wanda esperou que o marido retornasse de Florianópolis, onde o Grêmio enfrentava o Avaí numa quarta-feira, para tomar a decisão de levar sua versão à Polícia.
— Agora está tudo nas mãos das autoridade policial. Fizemos a nossa parte — afirmou o advogado Rogério Braun, que trabalha com Maxi.
Em entrevista a Zero Hora, Wanda disse
que saiu com a sua caminhonete preta do Shopping Iguatemi em direção ao
Olímpico. Em uma rua das imediações — ela não sabe precisar qual — percebeu que estava perdida e pediu para um táxi lhe indicar o caminho. No meio da corrida, Wanda alega ter entrado em alguma vila longe do estádio. Neste momento, conforme o seu relato, julgou que poderia estar sendo vítima de um sequestro. Entrou em uma via na contramão e fugiu do local. Acionado pelo celular, Maxi a encontrou em ponto fora da cidade.
Os termos da ocorrência são semelhantes ao que Wanda contou a ZH, de acordo com a delegada Adriana Regina da Costa, da 2ª DP. O inquérito está instaurado. Não há como prever até quando o episódio, ainda nebuloso, estará esclarecido.
Dois motivos atrapalharão o trabalho policial. O primeiro é a ausência de autoria: a modelo e atriz do teatro de revista argentino não acusou alguém formalmente, limitando-se a descrever o que aconteceu a partir de sua saída do shopping. O segundo motivo é a falta de maiores
detalhes acerca do táxi
utilizado.
— Ela (Wanda Nara) não anotou a placa do veículo. Também não lembra o nome da rua em que tomou o táxi, pois não é daqui e, portanto, não está familiarizada com o trânsito de Porto Alegre. Não temos como partir nem de algum detalhe do veículo, pois ela não se recorda — afirma a delegada, que não quis adiantar os primeiros passos da investigação para não prejudicar a busca de informações.
O advogado do Sindicato dos Táxis (Sinditáxi), Guilherme Fanganito, disse que está estudando a forma jurídica para tentar reparar eventuais danos à imagem da categoria provocados pelas declarações de Wanda, que denunciou a suposta tentativa de sequestro também à imprensa argentina.
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