As grávidas correm maior risco de contrair a gripe A e de sofrer eventuais complicações. Por isso, estas mulheres devem receber a vacina assim que ela estiver disponível. Aquelas que estão com a doença devem começar o tratamento antiviral o mais rápido possível. É o que diz um estudo elaborado nos Estados Unidos e publicado na revista médica The Lancet.

Os autores da pesquisa constataram que as grávidas têm um índice de hospitalização pela gripe quatro vezes maior que o resto da população nos Estados Unidos. A partir de dados obtidos nesse país, os pesquisadores assinalam também que as mulheres grávidas poderiam ter um maior risco de complicações em consequência do vírus H1N1.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA colheu informações sobre casos de grávidas. Do dia 15 de abril ao dia 18 de maio, 13 estados informaram ao órgão de 34 casos prováveis ou confirmados de gripe em gestantes. Destas, 32% foram internadas.

Segundo o censo de 2007, os especialistas disseram que o índice de hospitalização de grávidas era superior à média da população. Essa diferença poderia ser explicada, em parte, devido à preferência dada pelos hospitais a mulheres em período de gestação.

Os especialistas recomendam que as pacientes grávidas comecem com os medicamentos antivirais assim que desenvolva sintomas de gripe. Os autores do estudo pediram às autoridades sanitárias americanas prioridade às grávidas quando a vacina estiver pronta.