Geral | 28/07/2009 03h30min
Argentinos que ingressam no Brasil por Uruguaiana não parecem estar preocupados com a pandemia de gripe A. Principalmente caminhoneiros, que estão rechaçando as orientações passadas por órgãos que fazem o trabalho de prevenção na fronteira.
O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Carga Seca, Líquida, Explosiva e Refrigerada de Linhas Internacionais do Estado (Sindimercosul) está com uma banca na aduana brasileira, para abranger todos os veículos que ingressam do país vizinho. Eles entregam folhetos sobre a doença e medem a pressão e a temperatura dos caminhoneiros:
– Como a gente vai abordá-los de máscara e de luvas, os argentinos perguntam se estamos com nojo deles – relata o secretário geral da entidade, Paulo Roberto Teixeira.
Em uma hora, passam pela aduana cerca de 40 caminhões argentinos. Desses, o Sindimercosul informa que, com sorte, consegue a atenção de 20.
– Ou eles não abrem o vidro, ou não nos recebem bem.
Dizem que estamos exagerando e nem nos dão ouvidos.
– reclama Teixeira.
Os argentinos consideram a precaução brasileira um excesso:
– É uma gripe, que mata tanto quanto a gripe comum– diz o caminhoneiro Adolfo Perez, 48 anos.
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