Geral | 25/07/2009 03h45min
As restrições para o uso dos remédios contra a gripe A, reservados pelo Ministério da Saúde para pacientes graves ou vítimas mais suscetíveis à epidemia, serão colocadas em debate na Capital na próxima quarta-feira.
O tema deverá ser discutido por representantes dos hospitais de referência para combate ao H1N1. A intenção de flexibilizar as normas será posta em pauta pelo chefe do setor de emergência e vice-diretor médico do hospital passo-fundense São Vicente de Paulo, Julio Stobbe. O estabelecimento é um dos principais pontos de atendimento no Estado para pacientes graves da epidemia.
Stobbe pretende convencer os colegas a fazer pressão sobre o ministério para que todo paciente com quadro compatível com a nova gripe possa receber Tamiflu dentro das primeiras 48 horas após o início dos sintomas – período em que ele é mais eficaz.
– Hoje o paciente precisa estar em estado grave para receber o remédio, mas aí já é tarde demais. O foco do protocolo
(do ministério) não está correto –
argumenta o médico.
Stobbe telefonou na sexta-feira para um representante do Hospital Geral do México, país que enfrentou a primeira onda da doença.
– O relato é de que lá, os médicos puderam oferecer o tratamento para todos os pacientes – conta.
O Ministério da Saúde voltou a afirmar que a política brasileira reserva o Tamiflu para evitar que o uso maciço do produto facilite o surgimento de cepas do vírus resistentes ao H1N1.
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