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 | 06/07/2009 10h09min

Wilson e Rafael Coelho: os dois heróis da reação do Figueirense

Goleiro e atacante voltaram a ser protagonistas na vitória Alvinegra

Maurício Frighetto  |  mauricio.frighetto@diario.com.br

A derrota para o Atlético-GO, por 3 a 2, talvez o pior momento do Figueirense na Série B, teve dois vilões. Wilson, o ídolo do time, levou um frango; Rafael Coelho, o artilheiro, perdeu um pênalti. Mas este não era o papel deles.
 
E contra o Bahia, no sábado, em Salvador, voltaram a ser heróis. Rafael Coelho marcou o gol da vitória por 1 a 0 e Wilson defendeu um pênalti. O triunfo foi épico,
Naquela partida em Goiânia, o Figueirense completou quatro jogos sem vitórias.

Agora, em três confrontos, um acabou empatado e dois terminaram com vitória alvinegra, incluindo o épico na Bahia.
  
Mas todo épico também é um drama. O Figueirense foi para a Bahia com ausências importantes. Roger, um dos principais jogadores do time, foi negociado com o futebol da Alemanha. Fernandes e Pedrinho, sinônimos de esperança, ficaram no departamento médico. 

E quando o jogo começou, parecia ainda pior. Os alvinegros mal saíam com a bola do campo defensivo. É verdade que o Bahia pressionava sem qualidade. Para piorar, Luciano Totó foi expulso aos 32 minutos do primeiro tempo.

E o Bahia foi para cima. Então entrou em campo uma das principais armas alvinegras: Rafael Coelho e sua velocidade. Em um contra-ataque, Michel Schmöller lançou o atacante, que marcou seu oitavo gol na competição aos 48 minutos e de quebra voltou a liderar a artilharia da Série B.

Só que tinha todo o segundo tempo pela frente. E o Bahia conseguiu um pênalti aos quatro minutos. Reinaldo Alagoano foi bater.

— Assim que ele pegou a bola, ele olhou para o meu canto direito. Todo jogador tem que olhar para o canto que vai bater. Fiquei confiante, fui para aquele canto e fui feliz — contou o goleiro, que fez seu 150º jogo com a camisa alvinegra.

A defesa foi a senha para o torcedor do Bahia pressionar o seu time.

— Adeus, Gallo, adeus, Gallo! — referindo-se a Alexandre Gallo, ex-treinador do Figueirense, que foi demitido no domingo à noite.

O time da casa pressionou, jogou no campo do adversário, mas encontrou um paredão alvinegro na frente da área. Michel Schmöller, às vezes contestado, foi um destaques em termos de raça.

Uma vitória costuma significar alguma coisa. O torcedor deseja que seja a arrancada rumo à Série A.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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