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 | 05/04/2003 11h47min

Em 17 dias de guerra, EUA perderam 75 soldados

Corpos de oito oficiais foram identificados neste sábado pelas Forças Armadas

As forças armadas dos Estados Unidos identificaram neste sábado, dia 5, oito soldados mortos na suposta emboscada a um comboio militar norte-americano no sul do Iraque em 23 de março, o que eleva a 75 o número de soldados mortos no conflito militar no país de Saddam Hussein.

Os restos mortais das tropas foram localizados em um hospital em Nasiriya, mais de uma semana depois do combate. Os soldados, que até então estavam registrados como desaparecidos em ação, foram dados como mortos em combate.

Os corpos foram achados quando tropas de operações especiais dos EUA resgataram a soldado Jessica Lynch, de 19 anos, que havia sido capturada. Jessica já chegou à Alemanha, onde teve suas fraturas operadas. Os restos mortais de um nono soldado foram localizados no hospital, mas a identidade dele não foi divulgada de imediato.

O Pentágono anunciou que as 75 mortes militares norte-americanas registradas no conflito durante os 17 dias de guerra incluem 62 vítimas de ação hostil e 13 vítimas de acidentes ou outros incidentes. Há oito soldados que ainda são considerados desaparecidos, e sete são prisioneiros de guerra dos iraquianos.

Sete dos oito mortos identificados no sábado eram membros da 507ª Companhia de Manutenção, baseada em Fort Bliss, Texas. Trata-se do sargento Robert Dowdy, 38, de Cleveland, Ohio; do soldado Ruben Estrella-Soto, 18, de El Paso, Texas; do soldado especialista James Kiehl, 22, de Comfort, Texas; do suboficial Johnny Villareal Mata, 35, de Amarillo, Texas; do soldado Lori Ann Piestewa, 23, de Tuba City, Arizona; do soldado Brandon Sloan, 19, de Cleveland, Ohio, e do sargento Donald Walters, 33, de Kansas City, Missouri.

O oitavo é o sargento George Buggs, 31 anos, de Barnwell, Carolina do Sul, membro do Batalhão de Apoio da 3ª Divisão, de Fort Stewart, Geórgia.

Os oito eram parte do grupo de 15 soldados originalmente registrados como desaparecidos quando um comboio da 507º Companhia de Manutenção se perdeu e foi atacado por tanques e soldados iraquianos. Cinco prisioneiros foram mais tarde exibidos pela televisão iraquiana, bem como os corpos ensangüentados de oito mortos, o que levou o presidente George W. Bush a advertir os iraquianos de que seriam tratados como "criminosos de guerra'' se maltratassem prisioneiros norte-americanos.

As informações são da agência Reuters.

 
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