| 28/06/2009 17h31min
Ao lado da prática de esportes, a música é defendida por voluntários que atuam com projetos sociais como aposta para ocupar e tirar adolescentes e jovens do universo macabro das drogas.
Líder comunitário e envolvido com projetos de prevenção e recuperação na Capital, o padre Vilson Groh acredita que a música também atrairá os jovens. Mas sabe que esse tipo de ação é cara, requer amplo apoio financeiro, o que dificulta o incentivo.
O Centro Cultural Escrava Anastácia, ONG de Florianópolis, exibe aos estudantes dos morros da cidade o documentário Contratempo, dirigido pela atriz Malu Mader. O filme conta a história de integrantes da orquestra do projeto social Villa-Lobinhos. Os personagens são os próprios jovens das comunidades pobres do Rio de Janeiro, que aprenderam música erudita. A maioria abandonou a vida do crime e das drogas com a música.
Escola defende que estudo musical melhora
raciocínio
Especialistas afirmam que a música provoca impacto no cérebro e deve ser
incentivada desde cedo nas crianças.
A Oficina Livre de Música, de Natal (RN), elencou benefícios importantes na vida de quem é influenciado pela música. Segundo a escola, tocar instrumentos fortalece a atenção, os olhos, força as mãos e melhora toda a coordenação motora.
A escola constatou que o estudo musical amplia o raciocínio sobre tempo e espaço em sala de aula e reduz problemas disciplinares.
Nos Estados Unidos, ficou demonstrado por universidades americanas que o desenvolvimento musical reduz as sensações de ansiedade, solidão e depressão, além do estresse.
Em todas as idades, os americanos evidenciaram que a música reforça a convivência em grupo e proporciona melhoras no relacionamento interpessoal.
Seis passos para os pais ajudarem na recuperação:
Atenção aos sinais
Os sintomas do crack são tão escancarados que em poucas semanas se
estabelece uma situação de emergência: o dependente apresenta emagrecimento acentuado,
agressividade, depressão, dedos e boca queimados e até delírios e paranoia
Buscar o diagnóstico
Encaminhar o dependente a um especialista. Pacientes com transtornos como depressão e bipolaridade precisam de medicação específica
Admitir o problema
É preciso que os familiares se esforcem para perceber que todos podem fazer parte do problema – e da solução
Incentivar a busca de tratamento
No caso do crack, a internação é essencial
Promover mudanças
Se a família não revir seus comportamentos e atitudes e promover as mudanças necessárias, as chances de recaída no vício são altas
Superar as culpas
É comum pais darem dinheiro aos fi lhos se eles se dispuserem a se internar.
Isso não é bom
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