Geral | 25/06/2009 04h29min
A gripe A afetou o prefeito Rossano Dotto Gonçalves por todos os lados. Depois do primeiro caso no município, na quinta-feira, viu a filha Juliana, 14 anos, adoecer. No fim de semana, o caçula, de 11 anos, teve sintomas. Atordoado como pai e gestor, ele publicou o decreto de situação de emergência antes da confirmação da doença por exames. Para a médica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Alethea Sperb, a recomendação é o isolamento para evitar risco, mas a situação do prefeito é excepcional porque tem espaço para o isolamento caseiro e orientação técnica especiais.
Zero Hora – Como é a luta contra o vírus, como pai e como prefeito?
Prefeito Rossano Dotto Gonçalves – A Juliana está medicada, em casa. Ela estuda na mesma escola da primeira paciente. Mas agora ela está superbem. Ela foi o quarto caso do município. O mais novo também teve sintomas, mas agora está tudo sob controle.
ZH – O senhor
ficou isolado?
Prefeito – Por prevenção,
trabalhei em casa, em isolamento voluntário, de sexta à noite até terça. Mas não tenho sintoma. Meus filhos estão isolados. Ligo sempre para saber como estão.
ZH – E como é cuidar do município e dos filhos ao mesmo tempo?
Prefeito – Fazíamos reuniões em casa, governei por telefone por vários dias. O decreto a gente decidiu numa reunião na minha casa. Nunca me desesperei. Qualquer pai tomaria a atitude que tomei, mas não agi como pai, agi como homem público. Estou preocupado com os filhos de todos. E os resultados mostram que foi acertado fazer o decreto de emergência. Vamos mantê-lo e avaliar a situação até segunda-feira, para depois rever. Não queremos criar pânico, mas não podemos tratar com desprezo a situação.
Mais informações sobre a doença no site
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