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 | 21/06/2009 18h29min

Ramires reenergizou a Seleção Brasileira

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br













Como previram os tricampeões no México, há exatos 39 anos, foi fácil. Entrevistados por ZH, eles não tiveram medo de opinar. Para Rivellino, Carlos Alberto Torres e Clodoaldo, esta Itália que levou 3 a 0 da Seleção Brasileira de Luís Fabiano e Robinho (foto) é um time medíocre. O Brasil, em boa fase, não teria nada a temer. Eles acertaram na mosca. Mas é injusto creditar a vitória da equipe do técnico Dunga apenas ao momento italiano, que é mesmo de descaminho e depressão. Há um fato indesmentível na goleada de ontem, na África do Sul.

A partir do ingresso do destemido, movediço e talentoso Ramires no lugar de Elano, o meio-campo ganhou vida. E a Seleção Brasileira mudou.

Já havia sido assim diante dos Estados Unidos, mas sabe como é o Brasil quando vence adversários medíocres, caso da seleção da terra de Barack Obama. O certo é que foi 3 a 0 e aquela arrancada de 66 metros de Ramires, de área a área, até encontrar Robinho livre na área. Aquele  gol, por justiça, devia ser creditado ao volante de 22 anos, 20 gols em um ano e meio como profissional, média estupenda para um segundo volante, função que exerce no Cruzeiro.

Com Dunga, ele é o terceiro homem do meio-campo. O time inteiro se movimentou melhor a partir dele. Kaká deixou de ser o único responsável pela armação. O lado direito ganhou uma presença mais adiantada para encaminhar tabelas e puxar contra-ataques. Aos 18 minutos, Ramires surgiu feito raio para chutar na trave. Se, além da volúpia ofensiva, a boa nova de Dunga volta para marcar, cerca, dá carrinho e desarma, pode existir um titular melhor do que ele?

Ramires é o sopro novo na Seleção. Faltava uma pitada de renovação no time.

O jovem talento do Cruzeiro é presente e futuro. Elano, não. Assim como Gilberto Silva, outro que pode ser repensado. Assim, além de melhorar o Brasil na Copa das Confederações, com Ramires o técnico Dunga estará melhorando também para o 2010. E 2014, no Brasil.





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