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 | 19/06/2009 05h10min

Contra o Cruzeiro, Grêmio chega pela sétima vez a uma semifinal de Libertadores

Time de Paulo Autuori deve iniciar a disputa por uma vaga na decisão no dia 24 de junho

O torcedor que se apega a números e controla as campanhas do Grêmio nas competições tem motivos para estar contente. Com o empate em 0 a 0 nesta quarta contra o Caracas, no Olímpico, o time de Paulo Autuori chegou à sétima semifinal de Libertadores em 12 participações na principal competição do continente. O adversário será o Cruzeiro, que nesta quinta derrotou o São Paulo por 2 a 0.

A primeira semifinal foi em 1983, ano que o Grêmio conquistou seu primeiro título continental. Os comandados de Valdir Espinosa ganharam oito dos 12 jogos que disputaram — com apenas três empates e só uma derrota. Na ocasião, venceu (2 a 1) e empatou (3 a 3) com o Estudiantes, e perdeu (1 a 0) e ganhou (2 a 1) do América de Cali.

No ano seguinte, por ter conquistado a Copa anterior, o Grêmio avançou direto para as semifinais. E mais uma vez se deu bem no triangular. Aplicou uma goleada histórica no Flamengo (5 a 1), mas perdeu por 3 a 1 na partida de volta, no Rio de Janeiro. E depois não tomou conhecimento do ULA Mérida — 2 a 0 em Caracas e 6 a 1 no Olímpico. O bicampeonato não viria naquele ano pois o Independiente conquistou o último de seus sete títulos continentais.

Passariam 11 anos para que o Grêmio chegasse a outra semifinal. Em 1995, um empate em 0 a 0 contra o Emelec, em Guayaquil, e uma vitória por 2 a 0 em Porto Alegre dariam ao time de Jardel, Paulo Nunes e Luiz Felipe Scolari a chance de disputar mais uma final. Desta vez, contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O título chegou com uma vitória por 3 a 1 no Olímpico e um empate em Medellin e Jardel foi o goleador da competição, com 12 gols.

A semifinal de 1996 parecia do Grêmio. Principalmente após a vitória por 1 a 0 sobre América de Cali, no Olímpico. Mas, na Colômbia, uma derrota por 3 a 1 tirou a chance do tricampeonato.

A maior polêmica da história das semifinais gremistas aconteceu em 2002. A equipe caiu diante do Olímpia do Paraguai, nos pênaltis, por 5 a 4. O árbitro argentino Daniel Giménez, em dois lances, decidiu a partida contra os gaúchos. Anulou um gol de Claudiomiro, no primeiro tempo, alegando impedimento e mandou repetir uma cobrança errada do Olimpia nas penalidades.

Anderson, Polga, Zinho e Fernando converteram seus pênaltis. Fabri teve o seu defendido por Tavarelli. Enciso, Orteman, Lopez, Caballero e Franco converteram. Caballero errou a primeira cobrança, mas Giménez entendeu que Eduardo Martini deu dois passes à frente antes do adversário chutar e mandou repetir, dando a oportunidade para o jogador tentar novamente. Foi preciso que a Brigada Militar entrasse em campo para proteger o árbitro, que provocou a fúria dos gremistas.

A última semifinal que o Grêmio disputou foi em 2007, contra o Santos. Após uma boa vitória por 2 a 0 no Olímpico, com gols de Tcheco e Carlos Eduardo, o time treinado por Mano Menezes perdeu por 3 a 1 em São Paulo e chegou à final contra o Boca Juniors pelo saldo qualificado.

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