| 11/06/2009 11h31min
Em 2005, o Gauchão. Em 2006, a Libertadores e o Mundial. Em 2007, a Recopa. Em 2008, outro Estadual, a Copa Dubai e a Sul-Americana. Em 2009, novamente o Campeonato Gaúcho. O zagueiro Índio, uma das referências dos anos mais vitoriosos da história do Inter, pode fechar uma dezena de canecos com a camisa colorada dentro de um mês. Mais dois títulos estão na mira: a Copa do Brasil, contra o Corinthians, e a Recopa Sul-Americana, diante da LDU, do Equador. A decisão nacional será disputada nos dias 17 de junho e 1º de julho. O segundo jogo será no Beira-Rio. Já o torneio continental começa a ser decidido no Gigante no dia 25 de junho. Em 9 de julho, acontece a finalíssima, em Quito, terra da atual campeã da Libertadores.
Decidida na virada para o ano de 2005, a transferência para o Inter mudou a vida de Índio. Após passagem discreta pelo Palmeiras, o jogador havia tido uma boa temporada no Juventude, acompanhado de Thiago Silva e Naldo na zaga. Foi aí que surgiu o interesse colorado. Na
época, Índio
não poderia imaginar que estava iniciando uma trajetória de títulos sequenciais, ano após ano.
— Quando eu vim para o Inter, sabia que estava me transferindo para um clube muito grande. Era a realização de um sonho, porque eu estava feliz no Juventude, mas queria jogar em um time da Capital. A gente sempre chega querendo títulos, ainda mais em um clube que está sempre brigando para ser campeão. Felizmente, aqui no Inter o trabalho está rendendo muitas conquistas — disse Índio.
Alcançar 10 títulos, entre eles a Libertadores e o Mundial, não é para qualquer um. No Inter, só o goleiro Clemer (que ainda ganhou os Gauchões de 2002, 2003 e 2004) conseguiu o mesmo. E o detalhe interessante é que Índio costuma crescer nas decisões. Na Libertadores, ele não era titular. Porém, para o segundo jogo contra o São Paulo, o técnico Abel Braga não pôde contar com o volante Fabinho, expulso no Morumbi, e também ficou sem o substituto dele, Wellington Monteiro, lesionado. O treinador
viu no zagueiro uma
alternativa segura e mexeu no esquema, passando para o 3-5-2, com Índio ao lado de Bolívar e Fabiano Eller no trio de zaga. Ele foi muito bem, assim como seria meses depois na decisão do Mundial, diante do Barcelona. Saiu de Índio, com um bico para o ataque, o histórico gol de Adriano Gabiru.
— Final é sempre diferente. O momento é de decisão. Eu sempre procuro me concentrar da melhor maneira possível para todos os jogos, mas as finais são especiais mesmo.
Marcos Antônio de Lima, o Índio, tem 34 anos. Ele disputou 212 jogos e marcou 25 gols pelo Inter. Está perto de se tornar o zagueiro que mais vezes balançou as redes rivais com a camisa colorada.
As informações são do site Globoesporte.com.
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