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 | 11/06/2009 06h10min

Um ano antes, África do Sul já vive a Copa do Mundo

Painéis publicitários, obras e venda de produtos dão o clima do Mundial

José Alberto Andrade  |  ze.alberto@rdgaucha.com.br

Quem chega ao Aeroporto Internacional Tambo, em Johanesburgo tem a perfeita noção de que um grande evento de futebol está por acontecer. Mais do que a própria Copa das Confederações que começa no domingo, as alusões ao Mundial do ano que vem são muito visíveis. Por todo o lado, se notam painéis publicitários, produtos licenciados à venda numa loja específica ou mesmo inscrições gigantescas nos túneis de embarque.

Para quem já está interessado em comparar com o que o Brasil oferecerá para a Copa de 2014, vale dizer que o aeroporto de Johanesburgo é melhor e tem mais espaço do que qualquer um similar brasileiro. É verdade que obras de ampliação estão em andamento, mas não prejudicam o funcionamento. Chama a atenção também o número de veículos e pessoas autorizadas circulando pela pista. Dividindo espaço com os aviões estão carros, ônibus, vans, tratores num verdadeiro congestionamento onde não faltam pedestres. Para falar a verdade, só não se vê motos.

Cidade que receberá a Seleção "fecha" às 17h

A cidade que vai abrigar o Brasil em sua estréia na Copa das Confederações assusta na chegada. No dia da chegada da delegação brasileira, o modestíssimo aeroporto de Bloemfontein é um canteiro de obras. Não há instalação que não tenha algo inacabado. A única esteira de bagagem não funciona, a decoração com estátuas em frente a um relógio com a contagem regressiva para a Copa do Mundo está coberta por plástico. Não há os "fingers" e quem desce do avião fica totalmente molhado se estiver chovendo na hora do trajeto a pé entre o avião e a estação de passageiros. Na tarde de ontem, havia restos de obra por toda a parte com andaimes, tapumes e operários tapando os painéis alusivos às competições.Desta vez, vantagem brasileira pois qualquer um aeroporto das cidades-sede para 2014 oferecem hoje melhores condições que Bloemfontein.

Também na sede brasileira, diferentemente de Johanesburgo, o trabalho de voluntários e dos organizadores não começou. Os balcões estão vazios. O estádio é local proibido até para a imprensa e o credenciamento só poderá ser feito a partir desta sexta. A capital judiciária da África do Sul não produz uma boa imagem a quem chega e compara com a chegada para a mesma competição há quatro anos na Alemanha.

Quem quiser algum serviço ou alimentação em Bloemfontein precisa fazê-lo antes das 17h. O inverno traz a noite mais cedo e o frio de menos de 10ºC tira as pessoas das escuras ruas. A estação de trens e até um Shopping Center localizado no centro da cidade fecham as portas de suas lojas e da praça de alimentação. O taxista adverte os recém-chegados:

— Não é recomendável circular pela rua à noite.

 
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