O técnico da Itália, Marcello Lippi, preferiu não tratar o jogo contra o Brasil, marcado para o próximo dia 21 em Pretória, pela Copa das Confederações, como uma revanche da derrota por 2 a 0 sofrida em fevereiro. Na entrevista coletiva após o primeiro treino da Itália na África do Sul, Lippi minimizou a importância do último confronto e disse que as seleções se encontrarão em circunstâncias diferentes na Copa das Confederações.

– Será um grande jogo, mas não há nenhum sentimento de vingança. Aquele foi apenas um amistoso que usamos para fazer alguns testes. A derrota para o Brasil não nos causou nenhum dano – explicou.

Desde que reassumiu a seleção italiana, em junho do ano passado, o técnico tetracampeão mundial só perdeu um jogo, justamente para o Brasil. Nos outros nove, foram cinco vitórias e quatro empates. Lippi voltou ao cargo após a eliminação da Itália na Eurocopa para a Espanha, outra possível adversária na Copa das Confederações. Na época dirigida por Roberto Donadoni, a equipe caiu nos pênaltis após empate em 0 a 0.

– A Espanha tem um grande time, mas não conseguiu nos vencer na Eurocopa – minimizou Lippi, que não quis apontar quem será o adversário mais forte da Itália durante o torneio.

– A Espanha é uma força da Europa e o Brasil é uma força da América do Sul. Mas a Itália é campeã do mundo e, como qualquer grande seleção, não entra em competições apenas para participar. Vamos aproveitar esses 20 dias para ajustar nosso time e buscar o título – declarou o treinador.