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 | 15/05/2009 10h30min

BM estipula punição para torcida em caso de foguetório

Torcidas identificadas não poderão entrar com material no jogo contra o Flamengo

Repercutem na Brigada Militar as informações publicadas por Zero Hora sobre a organização de torcedores do Inter para um foguetório nos arredores do hotel em que a delegação do Flamengo ficará na semana que vem. O titular do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Jones Calixtrato dos Santos, avisou nesta sexta-feira que os colorados identificados com alguma torcida organizada que forem encontrados soltando ou se preparando para soltar foguetes serão punidos de forma específica. Toda aquela torcida ficará proibida de entrar no jogo com nenhum material, como bandeiras, fogos e instrumentos musicais.

A recomendação vale para a Popular do Inter, cujos membros rejeitam a denominação de "organizada". A ideia é mostrar que o torcedor estará atrapalhando sua própria torcida, em vez de promovê-la.

— É claro que o sujeito pode ser de uma torcida e dizer que é de outra, mas nós conhecemos quem é da Camisa 12 e quem é da Guarda Popular, por exemplo. Temos a identificação de todos — garante o coronel.

Será montado um esquema especial para a partida da próxima quarta. Na madrugada anterior, o policiamento em torno do hotel do Flamengo será reforçado, com homens circulando pelas ruas próximas. Serão destacados agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e até da área de inteligência da Brigada Militar.

— Em outros eventos, temos notado que os próprios moradores do entorno têm soltado fogos. Identificaremos estes moradores e faremos termo circunstanciado por uso indevido de fogos de artifício — avisa o comandante do CPC.

De acordo com o coronel Jones, as informações publicadas no orkut pelos próprios torcedores serão remetidas para o juiz do Juizado Especial Criminal (JeCrim) que atuará no dia da partida. A Justiça Criminal decidirá se haverá alguma punição baseada nos depoimentos pela internet.

O coronel isenta Inter e Grêmio de responsabilidade pelas ocorrências de foguetório protagonizadas por seus torcedores.

— Os clubes não têm envolvimento, porque é uma coisa que parte dos torcedores. Os clubes não incentivam, pelo contrário, também sofrem quando vão para outros Estados e são vítimas de represálias. Eles podem orientar a torcida a assistir o jogo dentro de campo e não querer decidir fora, porque aí parte para a esfera criminal.

Nesse sentido, o presidente do Inter, Vitorio Piffero, faz um apelo à sua torcida:

— A orientação é que não façam. Fomos super bem tratados no Rio de Janeiro, e na realidade isso incomoda. O torcedor acha que está ajudando o clube, mas está atrapalhando. Pedimos que seja não feito.

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