| 05/05/2009 16h56min
Para o técnico Silas, do Avaí, a conquista do título catarinense, sacramentado pela vitória sobre a Chapecoense no domingo, foi mais difícil que o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, obtida no ano passado.
— Na Série B, tivemos menos problemas com lesão, jogadores expulsos, foi tudo redondinho. Agora não. A gente teve que tirar a faixa do acesso do peito, demorou, tanto que tomamos muita pancada no primeiro turno. Os 11 anos sem ser campeão também pesou muito, principalmente na reta final — disse em entrevista a Cacau Menezes, no Jornal do Almoço, da RBS TV.
Silas disse que gostaria muito que sua família estivesse com ele em Florianópolis e lembrou que sua esposa e seus filhos acompanharam a final no Estádio da
Ressacada.
— Meus filhos puderam entrar no campo. Minha
esposa entrou quase desmaiada porque jogaram spray de pimenta nos olhos dela. Aqui vai minha nota de desagrado à organização interna do clube, porque as famílias dos jogadores e do treinador têm que ter uma prioridade — reclamou o técnico.
Série A e futuro no clube
Para a estreia na divisão principal do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-MG no sábado, Silas espera um jogo difícil, mas comemora o fato de ter um rival com tradição e bons resultados logo no primeiro jogo.
— Enfrentar um adversário forte fecha qualquer espaço para relaxamento. Chegaram novos atletas, outros estão chegando. A gente vai agora juntar o grupo na reapresentação e ver quem está bem fisicamente — disse o treinador.
Quando perguntado se fica no Avaí até 2010, recusando possíveis propostas de times grandes, Silas desconversou:
— Tamo aí — disse apenas, antes de encerrar a entrevista.
Para Silas, antes de conquistar o Catarinense, Avaí teve que tirar do peito a faixa do acesso à Série A
Foto:
Ricardo Duarte
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