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 | 03/05/2009 09h31min

Sobe para 787 os casos confirmados de gripe suína, com 20 mortes

De acordo com a OMS, doença já foi detectada em 17 países

A gripe suína já foi detectada em 17 países e o número de casos confirmados subiu para 787, informou neste domingo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O México informou sobre 506 casos oficiais de infecções humanas causadas pelo vírus A (H1N1), incluindo 19 mortes. A OMS indicou que o aumento de casos no país latino-americano reflete os resultados que estão recebendo de amostras coletadas previamente.

O governo dos Estados Unidos anunciou 160 casos confirmados em laboratório, incluindo a única morte pela doença registrada neste país.

Os países com casos confirmados, mas sem mortes, são: Áustria (1), Canadá (70), Hong Kong (1), Costa Rica (1) Dinamarca (1), França (2), Alemanha (6), Irlanda (1), Israel (3), Holanda (1), Nova Zelândia (4), Coreia do Sul (1), Espanha (13), Suíça (1) e Reino Unido (15).

No caso da Espanha, o responsável da divisão para Reposta e Alerta Global da OMS, Michael Ryan, afirmou no sábado, em entrevista coletiva, que tinham sido confirmados mais dois casos além dos 13, que, no entanto, não estão na última estatística.

Além disso, a OMS indicou que o Canadá informou sobre a identificação do vírus A (H1N1) em um grupo de porcos na província de Alberta.

— É altamente provável que os porcos estivessem expostos ao vírus por um fazendeiro canadense que tinha retornado recentemente de uma viagem ao México, que tinha mostrado sintomas de gripe e teve contato com esses animais — explicou a organização.

No entanto, esclareceram que não há indicação, até o momento, de uma adaptação do vírus para que possa ser transmitido de humanos a porcos.

A OMS repetiu mais uma vez que não há risco de infecção por comer carne de porco bem cozida ou produtos provenientes deste animal.

Neste sentido, a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) emitiram uma declaração conjunta apoiando a posição da OMS.

"Não há evidência de que o vírus seja transmitido pela comida", lembraram, por isso disseram que não existe justificativa para a imposição de medidas comerciais que restrinjam as importações de porcos e derivados.


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