O inspetor venezuelano da Conmebol, Rigoberto Uzcategui, definirá nesta quinta onde o Grêmio enfrentará o Boyacá Chicó na quarta-feira, dia 11. Ontem, Uzcategui assistiu à estreia do Boyacá na Copa da Colômbia, contra o Cúcuta. A partida foi no Estádio La Independência, em Tunja, onde o clube manda seus jogos nas competições domésticas.

A direção do Boyacá não cobrou ingresso e abriu os portões para a torcida. Nas últimas semanas, o estádio passou por reformas e ganhou mais 5 mil lugares. A capacidade passou para 20.633 pessoas. Caso o La Independência seja reprovado pelo venezuelano, o Boyacá mandará a partida contra o Grêmio no Estádio El Campín, na capital Bogotá – distante cerca de 120 quilômetros de Tunja.

— Estou certo que o jogo será em nossa casa. Fizemos reformas no estádio e, agora, ele está pronto para receber a partida contra o Grêmio — disse Eduardo Pimentel, presidente do Boyacá Chicó.

Desde ontem, a direção do clube colombiano começou a vender ingressos para o jogo da Libertadores. Estudante em intercâmbio em Bogotá, a gaúcha de Campo Bom Rafaela Vasques, 22 anos, garantiu seu lugar no jogo ao fazer reserva no escritório do Boyacá na capital. Pagou por uma arquibancada R$ 65 (65 mil pesos colombianos) e escutou do funcionário do clube a seguinte ressalva:

— Você pode buscar o seu ingresso amanhã (hoje) porque já saberemos o local da partida.

– Eles não têm certeza que o jogo será em Tunja. Estão vendendo as entradas, mas ainda não querem entregá-las para evitar confusões sobre o local da partida – disse a gaúcha.

Bogotá está a 2,5 mil metros de altitude, contra os 2,7 mil de Tunja.