| 27/02/2009 14h36min
O pelotense Edmundo Meirelles, 47 anos, é um amante do movimento tradicionalista gaúcho. Morador de Porto Alegre há 20 anos, enfatizar que enfeitou a moto com um pelego de ovelha "para não cortar os laços com a querência".
— Ainda não comprei um cavalo. Em Porto Alegre é inviável. Só tenho esse, (a moto) de duas patas.
De bota, bombacha e jaqueta de couro, Edmundo já rodou o Estado sozinho ou acompanhado do grupo de motociclistas de Osório, Pé de Vento, montado em seu cavalo de aço, uma Yamaha XT 660R .
— Minha filha é muito pequena para andar na garupa. A patroa tem vontade, mas tem medo, prefere o carro, um Santaninha que eu tenho. Por isso, deixo a moto apenas para os momentos de lazer.
A ideia surgiu em uma dessas viagens com os amigos:
— Certa vez, quando voltava
de São Gabriel, estava muito frio. Parei numa loja e comprei o tapete para me
esquentar e coloquei sobre a moto. Um ano mais tarde, num acampamento Farroupilha, troquei por outro mais bonito e confortável, um amarelão.
Desde então, pelo menos seis amigos já copiaram a ideia de Edmundo. Ao contrário dele, os seguidores usam o pelego esporadicamente. O enfeite serve também para deixar a moto mais fofinha, explica Edmundo. Nem mesmo em dias de chuva, ele abandona o adorno:
— Quando chove não me atrapalha, mas aí preciso virar o pelego.
O tradicionalista foi clicado por Ronaldo Bernardi quando passava na Avenida Loureiro da Silva. Ele voltava da visita a uns amigos no Corpo de Bombeiros, na tarde de quinta-feira.
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