| 23/02/2009 18h48min
A dois dias da estreia na Copa Libertadores, o Grêmio trabalhou pela manhã e à tarde em plena segunda de Carnaval. O capitão Tcheco participou normalmente, assim como durante a manhã, da atividade comandada por Celso Roth no gramado suplementar do Olímpico. O meia demonstrou muito empenho e mobilização nas palavras ao falar do que representaria para ele ostentar a braçadeira e levantar a taça de um tricampeonato continental:
– Um título desses é importante não só para o jogador, para um capitão, para um treinador, mas sim para marcar história no clube. E se tratando de uma Libertadores, não só vale a pena dar a vida como nós vamos dar as nossas – garantiu.
Tcheco era também o capitão na campanha gremista na Libertadores de 2007, que culminou no vice perdendo a final para o Boca Juniors. Experiente, traçou a atitude que o time deve em campo para a campanha, que começa às 22h de quarta, diante do Universidad do Chile, no Estádio Olímpico:
– Acho que se a gente tiver o mesmo espírito que tivemos naquele campeonato, teremos grande vantagem. Talvez essa seja, de minha parte, a maior ansiedade para saber como vamos corresponder esse tipo de competitividade. Com esse espírito, poderemos ir longe. Esse é um time mais maduro na minha opinião, mas não cabe a mim julgar. É um grupo forte como era aquele. O nosso momento aqui é outro, e eu já passei para os jogadores como é esse tipo de competição. A gente pode repetir sim esse feito, mas sabemos que tem muito espinho nessa estrada da Libertadores – projetou.
Alfinetada
O meia Tcheco também lembrou de outro título que escapou na reta final, o do Brasileirão 2008. Ele não se conforma com a forma do desfecho do campeonato nacional e com o título do São Paulo.
– Eu não engoli e não engulo o vice-campeonato do Brasileirão, porque faltando quatro ou cinco rodadas, da forma como o São Paulo teve seus gols, faz muita diferença num campeonato equilibrado. Foi gol impedido contra o Botafogo, o Botafogo teve gol anulado, gol impetido diante do Goiás. Mas enfim, como diz o Borges, do São Paulo: "o direito de chorar é livre." E vou chorar sempre – ponderou Tcheco.
Réver não treina, mas joga
A ausência no turno da tarde ficou por conta do zagueiro Réver, que trabalhou separado do grupo. Apesar disso, o defensor deve
estar em campo para enfrentar o Universidad do Chile. Sob forte chuva, os atletas
realizaram atividades físicas e conclusões a gol. Herrera foi outro que ficou de fora e apenas realizou tratamento no vestiário.
Antes do treino, o técnico Celso Roth reuniu todo o grupo para uma conversa de mobilização que durou cerca de 15 minutos.
O Grêmio deve entrar em campo com a mesma formação que iniciou a partida de sábado com o Juventude, pelo Gauchão: Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Adilson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas e Alex Mineiro. A concentração gremista se inicia às 22h desta segunda.
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