| 06/02/2009 18h05min
Barão de Cotegipe, a pacata cidadezinha com 6,7 mil habitantes próxima a Erechim, conta os minutos para a chegada do Grêmio. A escolha pelo município produtor da famosa erva mate ocorreu pela calmaria do lugar. Como metade da população vive na área rural, o silêncio impera na Avenida Ângelo Caleffi, a via que corta a cidade e impressiona os visitantes pela ausência de movimento.
Um exemplo disso é a tranquilidade do hotel Barão Palace, que hospedará o Grêmio nos próximos três dias. Ainda que a previsão de chegada da delegação fosse às 18h, nenhum torcedor aguardava pelos jogadores.
— É que o pessoal trabalha muito por aqui. Só depois das 18h é que a turma sai do serviço — conta Arlete Baidek Oly, irmã mais velha do zagueiro Baidek, campeão mundial com o Grêmio, e figura mais conhecida da cidade.
Gilberto Balbinot, proprietário do único hotel de Barão de
Cotegipe, tem no hall de entrada diversas
fotos dos famosos que se hospedaram em seu estabelecimento. Em 2004, com o Olímpico interditado por tumultos da torcida, o Grêmio foi jogar em Erechim. As delegações do Atlético-MG e do Atlético-PR, adversárias da equipe naquele Brasileirão, ficaram no Barão Palace. Também em 2004, o Juventude perdeu o mando de campo e enfrentou o Inter em Erechim. Os colorados pararam no hotel de Gilberto.
Na foto do Atlético-MG, Alex Mineiro, ainda com cabelo, é o destaque. Está sentado ao lado de Danrlei. Na do Atlético-PR, Marcão, lateral do Inter, e Washington, centroavante do São Paulo, são os mais sorridentes.
Já na foto dos colorados, uma curiosidade: até Muricy Ramalho está com um rostinho feliz. Estão na foto ainda Clemer, Edinho, e Rafel Sobis, então recém-promovido dos juniores.
— Meu hotel dá sorte a quem se hospeda nele. Até hoje, nenhum time que ficou aqui perdeu o jogo — conta o colorado
Gilberto.
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