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 | 03/02/2009 17h29min

Enterro de Michelle Splitter será na manhã desta quarta

Corpo da jogadora será velado na Igreja Luterana, em Blumenau

O velório de Michelle Splitter será na manhã desta quarta-feira, às 9h, no cemitério da Igreja Luterana, no Centro de Blumenau (SC). O corpo chega no final da tarde desta terça na capela mortuária da mesma igreja.

A leucemia foi diagnosticada em 2004, quando Michelle tinha 14 anos e era considerada uma das promessas do basquete no país. Em 2007, a atleta obteve uma vitória parcial sobre a doença, retornou às quadras para defender o time de Americana (SP) e foi convocada para a Seleção Brasileira.

A atleta estava tratando a doença com quimioterapia desde março de 2008 na Clinica Boldrini, em Campinas. Em agosto, a família Splitter e voluntários organizaram um mutirão de doações para conseguir um doador compatível de medula. Só em Blumenau apareceram 1,3 mil candidatos. No fim do ano veio a notícia de que um doador compatível havia sido encontrado, e o transplante de medula que poderia salvar a vida da atleta foi feito no dia 14 de janeiro.

Michelle reagiu bem ao transplante, mas na última semana configurou-se um quadro de rejeição. A jovem não resistiu e morreu por volta das 21h30min da última segunda-feira.

Entenda
— A Leucemia é uma doença maligna das células sangüíneas responsáveis pela defesa imunológica, que passam a se reproduzir desordenadamente e substituem as células sangüíneas normais na medula óssea, deixando o organismo suscetível a infecções, anemia e hemorragias. Pode ser desencadeada por radiação, produtos químicos, vírus, fator genético ou outras causas
 
— O tipo de leucemia que Michelle teve é a Leucemia Linfoide Aguda (LLA). Também conhecida por leucemia linfoblástica aguda, é mais frequente em crianças do que em adultos. O dano genético é adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea, bloqueando a produção normal e levando à diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos
 
— Quimioterapia é a utilização de um conjunto de medicamentos para combater a leucemia. O primeiro objetivo é alcançar o controle da doença. Calcula-se que, ao longo de cinco anos, a chance de cura por esse recurso é de aproximadamente 40%
 
— O transplante de medula consiste na retirada de células progenitoras hematopoéticas localizadas em adultos, principalmente em ossos chatos como a bacia, esterno, costela e vértebras. Elas são infundidas na corrente sanguínea e se implantam na medula óssea, iniciando a reconstituição
 
— No Brasil, são registrados a cada ano cerca de nove mil casos de leucemia entre crianças e adolescentes. Outros sete mil casos são detectados em adultos

Como ajudar: pessoas interessadas em ajudar a aumentar o leque de doadores disponíveis no Brasil podem se integrar a um cadastro nacional. O interessado deve ter entre 18 e 55 anos, boa condição de saúde e procurar o Hemocentro de qualquer Estado para doar uma pequena quantidade de sangue, que será examinada a fim de estabelecer a compatibilidade com os pacientes candidatos a transplante. Se o doador for identificado como compatível, ele será convidado a doar medula óssea. A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas.

Fonte: Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale)
Divulgação / 

Michelle morreu por volta das 21h30min de segunda
Foto:  Divulgação


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