| 03/02/2009 00h49min
A versão do plano de estímulo econômico que o Senado americano começou a debater nesta segunda-feira aumentará o déficit em US$ 885 bilhões na próxima década, segundo um relatório divulgado pelo Escritório de Orçamento do Congresso (CBO).
O relatório assinala que esse número supera em US$ 64 bilhões o rombo fiscal que geraria o plano de estímulo aprovado pela Câmara dos Representantes na semana passada, dotado de US$ 819 bilhões. A diferença se deve, segundo a análise, a uma cláusula na versão do plano estudado no Senado que modifica um tipo de imposto que afetaria principalmente as classes média e alta.
O CBO aponta em seu relatório que 78% dos fundos incluídos na proposta serão aplicados no final do ano fiscal de 2010. O documento serviu de apoio aos detratores do pacote, principalmente os republicanos, que insistem que o plano é custoso e pouco eficaz.
Segundo a minoria republicana, algumas das despesas fiscais farão pouco para estimular o
crescimento econômico a curto prazo e a
chave está em um aumento nos cortes tributários para incentivar o consumo. Ainda não há data para a votação definitiva do plano, mas os republicanos prometeram lutar para modificar o texto final, apesar de negarem a acusação de que pretendem minar o projeto de lei.
Uma vez aprovado pelo Senado, o plano terá que ser harmonizado com o ratificado na Câmara, antes de ser enviado ao escritório do presidente Barack Obama para promulgação. A meta dos democratas continua sendo enviar o plano de estímulo a Obama antes do recesso do próximo dia 16 de fevereiro.
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