Nas próximas duas rodadas do Gauchão, o Inter-SM atuará fora de Santa Maria e distante de sua torcida. Precisando vencer para seguir vivo na Taça Fernando Carvalho – o primeiro turno do campeonato –, o coloradinho enfrentará o Sapucaiense nesta quinta, às 20h30min, em Sapucaia do Sul, e o Ypiranga, de Erechim, no domingo, às 17h, em local a ser definido. Esse último jogo estava previsto para a Baixada, mas os planos mudaram por conta da pena da perda do mando de campo aplicada ao clube de Santa Maria.

Contra o Sapucaiense, o estádio será o Arthur Mesquita Dias. Já contra o Ypiranga, há duas opções: o Sílvio de Faria Corrêa, em São Gabriel, e o Farroupilha, em Alegrete.

A diretoria do Sapucaiense correu contra o tempo para liberar o Estádio Arthur Mesquita Dias a tempo de sediar a partida contra o Inter-SM. O local é o mesmo no qual o time mandou seus jogos pela Série B de 2007, mas estava passando por reformas e será reinaugurado amanhã, às 17h30min. A capacidade do Arthur Mesquita Dias continua praticamente a mesma da Segundona, para cerca de 3 mil torcedores. A diretoria do Sapucaiense, porém, garante que as instalações e o campo estão bem melhores.

– Está tudo em ordem. Temos um projeto de construir uma arena, mas isso deve demorar um tempo – afirmou o presidente do Sapucaiense, José Luís Christianetti.

Decisão

Com relação ao jogo contra o Ypiranga, a decisão sobre o local sai na tarde desta quarta. Restaram as alternativas dos estádios Sílvio de Faria Corrêa e Farroupilha. Antes cogitados, o Passo D’Areia, em Porto Alegre, e o Joaquim Vidal, em Cachoeira do Sul, foram descartados. O primeiro, pela distância de Santa Maria (cerca de 300 quilômetros), e o segundo, por não possuir alvará de segurança. De acordo com o presidente do Inter-SM, Carlos Rempel, o fator determinante para a escolha entre São Gabriel e Alegrete será a logística para a realização da partida.

O Estádio Farroupilha, que sedia o Efipan, tem boas condições e disponibilizaria ao Inter-SM todo o serviço de bilheteria e segurança. Ele leva uma pequena vantagem sobre o Sílvio de Faria Corrêa, embora esteja a cerca de 100 quilômetros mais distante de Santa Maria, 243 quilômetros (Santa Maria/Alegrete) contra 140 (Santa Maria/São Gabriel).

– Infelizmente, temos de fazer essa escolha. A nossa preocupação neste momento nem é a distância, mas, sim, o trabalho que teríamos para organizar esse jogo – explicou Rempel.